Apesar do corte de 13 milhões de euros que o seu ministério vai sofrer para redução da dívida pública, a ministra da Cultura disse hoje ao PÚBLICO que as expectativas que tinha quando tomou posse foram cumpridas. Gabriela Canavilhas, que ao assumir a tutela da Cultura afirmou ter garantias do primeiro-ministro de que o sector seria reforçado, esteve esta semana reunida com os responsáveis de vários organismos para discutir reduções nas verbas atribuídas pelo Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).
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Apesar de alguns directores de organismos e agentes do terreno terem já informação sobre a forma como poderão vir a ser afectados e terem começado também já a reorganizar-se, a ministra só revelará o volume e a distribuição dos cortes depois de publicada a lei de execução do Orçamento em Diário da República, disse ao PÚBLICO. No final de Maio, os organismos do sector começaram a ser informados da medida, “imposição geral a todos os ministérios” e que afectará “todos os organismos da Cultura”, como informou na altura a tutela.
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Apesar de alguns directores de organismos e agentes do terreno terem já informação sobre a forma como poderão vir a ser afectados e terem começado também já a reorganizar-se, a ministra só revelará o volume e a distribuição dos cortes depois de publicada a lei de execução do Orçamento em Diário da República, disse ao PÚBLICO. No final de Maio, os organismos do sector começaram a ser informados da medida, “imposição geral a todos os ministérios” e que afectará “todos os organismos da Cultura”, como informou na altura a tutela.
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Mesmo com esta cativação de verbas do PIDDAC (que no Ministério da Cultura representa 65 milhões de euros e sofrerá redução de 20 por cento - 13 milhões), Gabriela Canavilhas disse sentir “sempre o apoio do sr. primeiro-ministro” e considerar haver uma “discriminação positiva” em relação à Cultura no Governo de José Sócrates.
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A ministra reiterou que a crise atingiu todos os ministérios e que está “certa de que a Cultura é um desígnio particular deste Governo”. Ainda no ano passado Sócrates fez um mea culpa em relação ao sector. “Se há um erro que é possível identificar ao longo destes anos é que talvez devêssemos ter investido mais em Cultura, tal como fizemos em Ciência.”
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Nota do Papa Açordas: Para quem, ainda não há um ano, se lamentava de ter desprezado a Cultura, e agora, dar-lhe um corte de 20 %, nada mau!... O pior é a srª Gabriela "Canivetes" dizer que sente o apoio do sr.Sócrates!... Este mundo está louco...
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2 comentários:
Tá bem que a ministra é jeitosa - boa, vá - mas ainda assim o que continua a apetecer-me sacar cá para fora quando ouço falar de cultura é a calculadora.
Não percebo o art do Publico nem percebo este post. Se TODOS os ministérios receberam ordem para cortar 20% e ALGUNS até 40%, porquê esta fixação no corte da cultura? Queriam o quê, que a Cultura fosse o unico sem cortes? Arre, que é vontade de dizer mal!!!
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