sábado, 5 de setembro de 2009

Escândalo na TVI: Eu não fui!...

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Problemas de empresa espanhola causam terramoto político em Portugal
Ninguém quer assumir o fim do Jornal de Moura Guedes

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O terramoto político causado pelo fim do Jornal Nacional de Sexta (JN6) de Manuela Moura Guedes pela administração da TVI continua a provocar réplicas, mas ainda não foi identificado o seu epicentro. Depois de na quinta-feira ter remetido todas as explicações para a Media Capital, a Prisa negou ontem qualquer interferência na decisão e insistiu nas responsabilidades em solo português.
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O pingue-pongue entre a empresa-mãe (Prisa) e a sua subsidiária nacional (Media Capital) mantém-se. Fonte da Prisa precisou à Lusa que foi uma decisão "da direcção" do canal" e "com o envolvimento da direcção-geral da Media Capital". Mas na véspera a Media Capital atirava a responsabilidade para a Prisa e ontem nada quis acrescentar.
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O PÚBLICO confirmou, no entanto, que a decisão foi comunicada na segunda-feira por Juan Luis Cebrián (administrador não-executivo da Media Capital e presidente executivo da Prisa) a Bernardo Bairrão. O administrador-delegado da Media Capital, que acumula o cargo de director-geral desde que José Eduardo Moniz saiu há um mês, explicou a Cebrián que o timing não era o adequado, por ser em vésperas do regresso do programa e pela promiximidade das eleições.
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Na terça, Bairrão comunicou a decisão ao director de informação, pedindo segredo para tentar demover Espanha. Quarta-feira, derrotado, informou a direcção de que não havia retorno. Anteontem veio a decisão irrevogável que serviu de rastilho ao incêndio: a direcção de informação, de que Moura Guedes é subdirectora, pediu demissão e a equipa de editores seguiu-lhe o exemplo. E tudo o que se segue não tem segredo.
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Notas do Papa Açordas: Ainda o pobre do porteiro vai arcar com a culpa... Claro está que toda a gente sabe quem deu a ordem e, a pedido de quem! Assim eles sejam castigados nas próximas eleições...
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