sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Caso Freeport - Ingleses querem mais...

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Documentos apreendidos pela PJ indiciam corrupção e branqueamento
Ingleses pedem mais diligências no caso Freeport

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A investigação relacionada com o licenciamento do Freeport de Alcochete regressou ontem em força com a realização de buscas em vários locais para apreensão de documentos que indiciam corrupção e branqueamento. Os alvos foram três: o tio de José Sócrates, Júlio Eduardo Coelho Monteiro, em cujo domicílio e empresa foram apreendidos documentos; a sede da sociedade de advogados Vieira de Almeida; e o gabinete de arquitectura Capinha e Lopes, que concebeu o Freeport de Alcochete, construído em terrenos que tinham pertencido à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo.
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As diligências envolveram o juiz Carlos Alexandre, magistrados do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e elementos da PJ. E vão ter novos desenvolvimentos nos próximos tempos, uma vez que, no início desta semana, chegou a Lisboa uma carta rogatória das autoridades britânicas que estão também a investigar a empresa-mãe do outlet de Alcochete em Inglaterra por suspeita de fraude fiscal.
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Nessa carta são pedidas novas diligências às autoridades portuguesas no âmbito do inquérito em curso, estando o Ministério Público e a PJ a estudar a melhor altura para avançar.
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Nota do Papa Açordas: Segundo informações de fontes ligadas à investigação, foram encontrados documentos comprometedores, o que poderá dar lugar a arguidos nas próximas horas. Lamentamos é que só passados quatro anos da primeira denúncia (2005), se façam diligências e a pedido dos ingleses...
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