quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Parceiros sociais criticam cálculos optimistas sobre a TSU

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O Conselho Económico e Social (CES) avisa que o agravamento da Taxa Social Única dos trabalhadores (TSU) de 11% para 18% irá penalizar "fortemente" a procura interna", contribuir para a quebra das receitas fiscais e que se corre "o risco de uma espiral recessiva" nos próximos anos em Portugal.


O parecer sobre as Grandes Opções do Plano para 2013, a que o PÚBLICO teve acesso, faz eco das preocupações expressas na última semana pelas confederações patronais e pela UGT, ao criticar o Governo por não ter apresentado a medida na concertação social antes de a apresentar publicamente. Este órgão consultivo do Governo constituído pelos sindicatos, confederações patronais e outras organizações da sociedade civil defende que o Governo é demasiado optimista, tanto quanto à evolução do emprego como do consumo interno. 

No documento, escrito pelo professor universitário Adriano Pimpão, os parceiros sociais lamentam que o executivo não apresente "nenhum impacto [da subida da TSU] no que se refere aos efeitos na procura interna" e, consequentemente, não tenha em conta os seus efeitos nas receitas do Estado. "Tendo em conta a experiência recente, não é feita a análise da incidência desta medida na degradação da receita fiscal e consequentemente no défice das administrações públicas."

Notas do Papa Açordas: Os economistas do desgoverno, incluindo o seu chefe, sr.Passos de Coelho, não devem perceber patavinha de economia, ou será que têm uma licenciatura tipo Relvas?...

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