O secretário da Administração Pública, Hélder Rosalino, rejeitou as propostas salariais apresentadas pela Frente Comum e pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), por serem incompatíveis com o programa de ajustamento assinado com atroika.
O governante argumentou que não há margem para devolver as remunerações e os subsídios, como é reivindicado pelo STE, muito menos para aumentar os salários em 47 euros, como pede a Frente Comum.
Já em relação ao aumento da Taxa Social Única, à subida da reforma para os 65 anos já em 2013 e à racionalização dos suplementos remuneratórios dos funcionários públicos, Hélder Rosalino não deu detalhes, dizendo apenas que as medidas estão ainda a ser trabalhadas.
“Chamámos a atenção de que [as medidas apresentadas] são um ataque aos mesmos, apresentámos um documento com proposta alternativas e o Governo zero”, lamentou Bettencourt Picanço, presidente do STE, no final de uma reunião com o secretário de Estado.
Também as propostas da Frente Comum, que pede um aumento salarial de 47 euros e que o subsídio de refeição passe de 4,27 para seis euros não tiveram acolhimento. “O Governo recusou todas as propostas. Não nos vamos conformar e continuaremos a vir cá a lutar pelas nossas reivindicações”, disse Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, que admite que os trabalhadores venham a intensificar a luta contra as medidas do Governo.
Depois da manifestação já agendada pela CGTP para 29 de Setembro, Ana Avoila diz que “é preciso começar a pensar noutras formas de luta, que podem chegar à greve geral”.
Notas do Papa Açordas: Os funcionários públicos há muito que não têm aumento de ordenado, antes pelo contrário, têm visto o mesmo ser reduzido ou até roubado pelo desgoverno... Temos falta é de uma greve geral de oito dias!...
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