Pedro Passos Coelho justificou hoje o corte de subsídios na função pública alegando que estes trabalhadores ganham, em média, mais 10 a 15 por cento que os do privado.
No encerramento da reunião dos autarcas social-democratas, que decorreu em Leiria, o primeiro-ministro afirmou ainda que cortar nos salários do privado não resolveria o problema orçamental do país, já que não é o Estado que paga estes salários.
Passos Coelho voltou a traçar um cenário negro da situação portuguesa, afirmando mesmo que “não é possível pagar salários hoje” se o país não tratar “de reduzir a despesa”.
O líder do Executivo afirmou ainda que nunca viu “nenhuma sociedade crescer endividando-se a níveis insustentáveis” e acrescentou que “quando pedimos dinheiro ao exterior não é para negociar aquilo que foi emprestado”, mas sim “para cumprir as condições”. “Quando pedimos dinheiro ao exterior temos de mostrar que sabemos cumprir.”
“Fazer de Portugal um caso de sucesso. Fazer de Portugal um caso de fracasso depende do Governo e dos portugueses. Isso não acontecerá”, acrescentou.
Notas do Papa Açordas: Este aprendeu com o mentiroso Sócrates: nivelar por baixo. Também o sr.Pinto de Sousa, nivelou a saúde por aqueles que, ou não tinham acesso ou tinham-na, mas deficiente... Resultado: vamos de mal a pior!...
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2 comentários:
Pois ganham. Principalmente a manada que os políticos trazem a reboque quando ganham as eleições.
Pior...este diz que não fazia e faz a dobrar; não vê que está a condenar o país à fragmentação, à fuga de jovens e a uma miséria que irá ultrapassar a dos anos 70.
Abraço,
BShell
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