O preço é simbólico, mas ilustra bem a crise que está a atingir o sector farmacêutico. Maria Lurdes Cabaço está a vender a sua farmácia, situada numa vila do distrito de Castelo Branco, revelou ao semanário SOL.
“ Fiz tudo o que podia, mas não consegui. Estive um ano para ganhar coragem e decidir pô-la à venda”, conta. A Associação Nacional de Farmácias tem alertado para esta crise e revelam que a baixa nos preços dos fármacos e a subida das taxas de juro da banca tornam o pagamento dos empréstimos quase impossível.
São as farmácias nas zonas rurais as mais ameaçadas pelo agravamento da crise, alerta o bastonário dos farmacêuticos, Carlos Maurício Barbosa. “Há farmácias em grave situação económica, o que dificulta o acesso da população aos medicamentos e aconselhamento. Isto põe em causa a saúde pública”, explica.
No total, das 2800 farmácias existentes em todo o país, há mais de 1056 farmácias em risco de falência.
Notas do Papa Açordas: Antigamente, na minha terra, dizia-se que só não entravam em falência as farmácias e as adegas... Mas pelos vistos isso mudou. O governo até pode dizer que a saúde da população melhorou, pelo que não necessita comprar medicamenttos!?... É bom lembrar que esta farmácia tem um passivo de 540.000 €, o qual passará para responsabilidade do comprador.
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