sábado, 8 de outubro de 2011

Dirigente do PS pede afastamento dos que estiveram mais próximos de Sócrates

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Manuel dos Santos defendeu na reunião da Comissão Política do PS que os socratistas deviam “resguardar-se por iniciativa própria”

O dirigente do PS Manuel dos Santos fez a intervenção mais polémica na reunião da Comissão Política do PS, anteontem à noite, pedindo o afastamento daqueles que tiveram responsabilidades no governo de José Sócrates. Em declarações ao i, Manuel dos Santos diz que “os principais responsáveis políticos do PS nos últimos três anos deviam resguardar-se por iniciativa própria e não aceitarem protagonizar grandes causas”.

O dirigente socialista dá o exemplo de Augusto Santos Silva, que se afastou de todos os cargos políticos com a chegada de António José Seguro à liderança, e lamenta que “outros não percebam (que devem afastar-se) e até achem que têm protagonismo a menos”.

Na reunião da Comissão Política defendeu também que “é preciso fazer uma reflexão sobre quem foram os responsáveis” da situação a que o país chegou.

Manuel dos Santos disse ao i que o PS precisa de recuperar a credibilidade que “perdeu nos últimos seis anos” e entende que esse caminho não pode ser feito com “os mesmos protagonistas”. “Não entendo, por exemplo, como é que o Alberto Martins e o Jorge Lacão aparecem a dar a cara pelo partido na área da justiça. Eles são responsáveis pelas anteriores políticas”, diz o ex-deputado socialista, que esteve afastado durante a liderança de José Sócrates.

A reunião ficou marcada pelas divergências entre António José Seguro e Francisco Assis sobre a estratégia que o partido deve assumir na discussão do Orçamento do Estado. O líder do PS deixou claro que o partido só deve tomar uma posição quando conhecer o documento.

Notas do Papa Açordas: Concordo plenamente com Manuel dos Santos. Os dirigentes socráticos deviam-se remeter a um período de nojo, apenas como militantes de base. Não esquecer que o sr.Sócrates foi o pior primeiro-ministro de sempre, coadjuvado pelos seus ajudantes (ministos e secretários de estado)... Ao mesmo tempo, ia levando o Partido Socialista à ruína ideológica...

Logo, Sócrates, NUNCA MAIS!...

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