O delegado da Comissão Nacional de Eleições na Madeira, Paulo Barreto, anunciou hoje que vai renunciar ao cargo e afirmou ter recebido ao longo do dia cerca de três dezenas de queixas relacionadas com situações ilegais nas eleições regionais.
“Digo que este é o último ato eleitoral que faço enquanto delegado da CNE. Amanhã apresentarei a minha renúncia porque entendo duas coisas: primeiro, que a minha profissão é juiz e isto tudo desgasta.
Segundo, porque é importante dar lugar a outro com ideias novas, estilo diferente”, anunciou Paulo Barreto, em declarações à Lusa. Segundo Paulo Barreto, “é muito importante em democracia que não se pessoalize o cargo e a pessoa”.
“Estive aqui quatro anos e dei o máximo que pude, certamente com imperfeições, mas agora vou dar lugar a outro”, frisou.
Relativamente às queixas, o delegado da CNE salientou que “elas incidiram sobretudo sobre dois grandes blocos ou situações: primeiro, o transporte ilegal de votantes e, por outro lado, a presença em assembleias de voto de membros de juntas de freguesia que não podiam lá estar e estariam ali para de certo modo condicionar o voto”.
Acrescentou que estes casos se registaram em “diversas mesas e freguesias da Madeira”, sobretudo nos concelhos do Funchal, Calheta, Machico, S.Vicente, Santa Cruz, Santana e Porto Moniz.
Notas do Papa Açordas: É impressionante o que se passa na Madeira! AJJardim e os seus capangas, fazem tudo para se manterem no poder... Desde ameaças de cortes de subsídios, a transporte de eleitores e a presença de funcionários de junta nos locais de voto, vale tudo!... O delegado da CNE demite-se porque ninguém o ouve!...
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