Nas últimas três semanas, o preço da indústria petrolífera nacional só foi superado na Grécia. Política para promover o biodiesel não ajuda
-
O preço sem impostos do gasóleo em Portugal foi, na terceira semana de Agosto, o segundo mais caro da União Europeia a 27. E esta situação dura desde o início de Agosto, há três semanas consecutivas. Só a Grécia pratica um valor mais alto, de acordo com os dados mais recentes, relativos a 23 de Agosto, da Direcção-Geral de Energia da União Europeia. O preço sem impostos é da responsabilidade da indústria petrolífera e é o melhor indicador para avaliar a competitividade de um mercado face aos congéneres europeus, excluindo a carga fiscal.
-
O gasóleo é o combustível mais vendido em Portugal e representa cerca de dois terços do consumo: é usado nos transportes públicos e nos rodoviários de mercadorias, além do parque automóvel a gasóleo.
-
O sector petrolífero atribui esta situação à demora, característica do mercado nacional, com que as oscilações dos produtos refinados são reflectidas nos preços finais. "Quando os preços estão a baixar há tendência para se situarem mais acima, como é o caso actual, verificando-se a tendência contrária quando os preços estão a subir", diz o secretário-geral da APETRO (associação das petrolíferas portuguesas), António Comprido. Ou seja, quando os preços sobem, a posição relativa de Portugal melhora, porque demora mais tempo a repercutir o aumento. "Encontrando-se os preços dos produtos refinados na Europa em trajectória descendente desde há algumas semanas, é normal que os preços em Portugal se aproximem do patamar superior e que regressem à normalidade quando os preços estabilizarem ou voltarem a subir", explica fonte oficial da Galp, a maior petrolífera e única refinadora.
-
O responsável da APETRO reconhece que os preços nacionais se situam tradicionalmente acima da média europeia. A dimensão reduzida do mercado, com queda de vendas e menor consumo médio por posto, leva a diluir os custos por menos litros. Há ainda outro argumento: os preços médios reportados nas estatísticas europeias não reflectem os descontos praticados pelas petrolíferas.
-
Notas do Papa Açordas: Como é que o sr. Sócrates quer que haja recuperação económica, se o preço do gasóleo é o segundo mais caro da União Europeia? Para baixar o preço dos combustíveis que adquirem, aconselhamos os nossos leitores a abastecerem, ao sábado e ao domingo, na REPSOL (menos 5 cêntimos/litro), e a contraírem um simples seguro na AXA, o que lhe dará direito a mais um desconto de 6 cêntimos/litro). Ora, tudo somado, vai dar um desconto de 11 cêntimos/litro... Já vale a pena!...
-
1 comentário:
Isso, os políticos que têm passado pelos governos, não dão explicações.Nem quando há eleições.
Enviar um comentário