Investigadora diz que os portugueses têm apenas três ideias do Brasil: novelas, futebol e que as mulheres são prostitutas
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O que faz dos portugueses, portugueses, qual a relação que mantêm com a língua e por que são desconhecidos para os brasileiros, são estas as perguntas que a historiadora brasileira Ana Silvia Scott tenta responder na obra “Os Portugueses”.
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Esse é o desafio lançado à historiadora gaúcha que viveu em dois períodos em Portugal na década de 90 e foi professora da Universidade do Minho, em Braga: fazer um panorama sobre o povo português com um olhar de brasileiro.
Esse é o desafio lançado à historiadora gaúcha que viveu em dois períodos em Portugal na década de 90 e foi professora da Universidade do Minho, em Braga: fazer um panorama sobre o povo português com um olhar de brasileiro.
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“Os portugueses são desconhecidos para a maior parte dos brasileiros e se sentem os donos da língua”, disse à Lusa a autora do livro publicado no Brasil pela editora Contexto.
“Os portugueses são desconhecidos para a maior parte dos brasileiros e se sentem os donos da língua”, disse à Lusa a autora do livro publicado no Brasil pela editora Contexto.
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“Os brasileiros sabem de Portugal até o momento da independência do Brasil, a 7 de setembro de 1822. Depois, não sabemos o que aconteceu, existe um vácuo no conhecimento”, destacou Scott.
Para elaborar o livro, a autora pensou nas coisas que a marcaram quando viveu em Portugal e durante as suas idas e vindas a cada dois anos ao país.
“Os brasileiros sabem de Portugal até o momento da independência do Brasil, a 7 de setembro de 1822. Depois, não sabemos o que aconteceu, existe um vácuo no conhecimento”, destacou Scott.
Para elaborar o livro, a autora pensou nas coisas que a marcaram quando viveu em Portugal e durante as suas idas e vindas a cada dois anos ao país.
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“Coisas que são muito comuns para nós, a intimidade e a expansividade com que lidamos com os outros”, ressalta ao tentar compreender como se dá a construção da identidade lusitana.
“Coisas que são muito comuns para nós, a intimidade e a expansividade com que lidamos com os outros”, ressalta ao tentar compreender como se dá a construção da identidade lusitana.
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Notas do Papa Açordas: Para mim, as quatro ideias que tenho sobre os brasileiros são: prostitutas e prostitutos, criminosos, futebolistas e dentistas... Qualquer um destes, poderia ter continuado lá na sua terra...
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