Execução orçamental
PSD sem debate de urgência com ministro das Finanças
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O Parlamento vai continuar de férias. PS, PCP, Bloco e PEV estão contra ideia de reunir Comissão Permanente e Jaime Gama concordou. Sociais-democratas criticam esquerda por indiferença com o “regabofe orçamental” e por abdicar de fiscalizar o Governo.
PSD sem debate de urgência com ministro das Finanças
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O Parlamento vai continuar de férias. PS, PCP, Bloco e PEV estão contra ideia de reunir Comissão Permanente e Jaime Gama concordou. Sociais-democratas criticam esquerda por indiferença com o “regabofe orçamental” e por abdicar de fiscalizar o Governo.
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O PSD queria, mas só teve o apoio do CDS. E não conseguiu agendar uma reunião urgente do Parlamento para discutir a execução orçamental. O PS juntou-se à esquerda, PCP, Bloco e PEV, opondo-se à ideia de a Assembleia da República interromper as férias para a Comissão Permanente reunir de urgência com o ministro das Finanças sobre a derrapagem das contas públicas.
O PSD queria, mas só teve o apoio do CDS. E não conseguiu agendar uma reunião urgente do Parlamento para discutir a execução orçamental. O PS juntou-se à esquerda, PCP, Bloco e PEV, opondo-se à ideia de a Assembleia da República interromper as férias para a Comissão Permanente reunir de urgência com o ministro das Finanças sobre a derrapagem das contas públicas.
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“É um número político de Verão”, afirmou no final da reunião o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, salientando que o próprio PSD “reconheceu” que este não era um “assunto excepcional” ao ter admitido que o Governo não estivesse presente na Comissão Permanente. “É a demonstração de que não se queria uma discussão séria, mas sim um número político de Verão”, disse Assis.
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Já Miguel Macedo, do PSD, criticou a decisão por o Parlamento se colocar “ao lado” deste debate sobre a derrapagem das despesas e atacou a “indiferença” dos partidos de esquerda por pactuarem com “o regabofe orçamental”. “É urgente, essencial o controlo da despesa pública”, afirmou.
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O presidente da bancada social-democrata recusou a ideia de que o seu partido enveredou por um “número político”. O assunto é que era tão importante – a execução orçamental – que faria sentido o Parlamento discuti-lo e exercer a “função mais nobre”: a fiscalização dos actos do executivo. “Com ou sem a presença do Governo”, afirmou.
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Notas do Papa Açordas: Os "meninos" deputados não podem ser incomodados e, muito menos, por causa de uma crise que as suas carteiras não reconhecem...
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