quinta-feira, 29 de abril de 2010

ERC: arquivou caso do "silenciamento do SOL"...

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Entidade Reguladora para a Comunicação Social
Arquivada queixa de alegadas pressões políticas e económicas ao semanário Sol
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O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) decidiu arquivar o processo relativo “às pressões políticas e económico-financeiras denunciadas pelo director do jornal Sol”, por considerar que não foi possível provar os alegados factos invocados.
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Em causa estavam as denúncias públicas feitas por José António Saraiva sobre as alegadas tentativas de “chantagem” sobre a sua direcção editorial e de “estrangulamento” económico-financeiro com o objectivo de “condicionar e, no limite, extinguir o jornal”.
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“Considera o Conselho Regulador da ERC que, ponderados os depoimentos prestados perante a ERC e tudo o que foi possível apurar-se na documentação junta ao processo, não ficaram provadas as pressões políticas e económico-financeiras denunciadas pelo director do jornal Sol”, lê-se no comunicado feito pela ERC a propósito da decisão.
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A entidade explica ainda que, de acordo com os elementos constantes do processo, “nada (…) permite confirmar a identidade do autor de um telefonema recebido por Mário Ramires, subdirector do jornal Sol, que teria ocorrido em 15 de Janeiro de 2009, alegadamente de ‘alguém muito próximo do primeiro-ministro’, bem como o seu teor e finalidade, até porque aquele responsável editorial não o quis revelar, não se provando, assim, a alegada chantagem sobre o jornal Sol”.
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E acrescenta que também não foi possível confirmar “o teor e a finalidade de um contacto telefónico de Eduardo Fortunato de Almeida para José António Saraiva, director do Sol, que ocorreu em Janeiro de 2009, designadamente, quanto ao facto de o primeiro ter dito que ‘um alto dirigente do PS’ tinha afirmado que o futuro do Sol dependia da capa da próxima edição”.
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Notas do Papa Açordas: Esta ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), quando o chefe Sócrates "arrumar" as botas, merecia uma Comenda, pois tem sido, a 100%, a voz do dono... Não há gente mais fiel e leal ao chefe...
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