Reunião da bancada
Propostas anti-corrupção do PS sem debate interno
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A reunião de hoje da bancada parlamentar do PS para apreciar as propostas anti-corrupção não foi pacífica: alguns deputados contestaram o facto de as medidas serem apresentadas sem debate interno prévio. E manifestaram incómodo por não terem o texto em papel. Ao todo são oito projectos de lei que serão discutidos em plenário no dia 22.
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Entre as intervenções mais duras, segundo relatos feitos ao PÚBLICO, esteve a de Eduardo Cabrita que contestou a forma como o processo foi conduzido, reclamando mais debate sobre as propostas apresentadas aos deputados oralmente pelo vice-presidente da bancada, Ricardo Rodrigues. Contactado pelo PÚBLICO, Cabrita escusou-se a falar sobre o assunto, dizendo que expressa as suas opiniões nos órgãos do partido.
Propostas anti-corrupção do PS sem debate interno
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A reunião de hoje da bancada parlamentar do PS para apreciar as propostas anti-corrupção não foi pacífica: alguns deputados contestaram o facto de as medidas serem apresentadas sem debate interno prévio. E manifestaram incómodo por não terem o texto em papel. Ao todo são oito projectos de lei que serão discutidos em plenário no dia 22.
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Entre as intervenções mais duras, segundo relatos feitos ao PÚBLICO, esteve a de Eduardo Cabrita que contestou a forma como o processo foi conduzido, reclamando mais debate sobre as propostas apresentadas aos deputados oralmente pelo vice-presidente da bancada, Ricardo Rodrigues. Contactado pelo PÚBLICO, Cabrita escusou-se a falar sobre o assunto, dizendo que expressa as suas opiniões nos órgãos do partido.
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Outra voz crítica foi a de Vítor Baptista. O deputado reafirma que gostaria de conhecer os textos antes que sejam apresentados à Assembleia da República. E sugeriu que fosse marcada uma reunião da bancada para discutir as propostas. O líder parlamentar, Francisco Assis, lembrou que as medidas têm que estar articuladas com os princípios emanados da direcção do partido. E afirmou que os deputados terão oportunidade para as debater e apresentar alterações durante a discussão na especialidade. Essa oportunidade, ao que o PÚBLICO, apurou será mesmo aproveitada por alguns deputados que discordam do recuo na obrigação dos juízes apresentarem declarações de rendimentos ao Tribunal Constitucional.
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Entre as oito propostas apresentadas está o fim da relação entre a obtenção de uma vantagem e a concretização de um acto, ficando apenas a vantagem vinculada ao exercício da função. Ou seja, para fazer prova de corrupção não é necessário justificar que o recebimento de dinheiro tenha servido para determinado acto. De fora ficam as ofertas simbólicas.
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Notas do Papa Açordas: Desde que Sócrates e os seus rapazes tomaram conta do partido, deixou de haver discussão interna, tendo até o grupo par(a)lamentar, passado a actuar como um bando de "carneirinhos"... Agora, como os deputados estão a ver o chão fugir-lhes debaixo dos pés, dado que, com este "Chefe" não há perspectivas de futuro, começam já a deitar a unhitas de fora... Além disso, estas propostas anti-corrupção, não passam de artimanhas para deixar tudo na mesma...
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