sexta-feira, 21 de novembro de 2008

PSP baralhada...

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Primeiras informações indicavam participação de três a quatro mil
PSP revê para 20 a 25 mil os funcionários públicos que hoje se manifestaram

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A organização do protesto situou em 50 mil o número de manifestantesA PSP reviu para 20 mil a 25 mil o número de funcionários públicos que se manifestaram hoje, em Lisboa, por aumentos salariais, depois de ter avançado com uma participação de três mil a quatro mil. Estes números continuam longe dos avançados pela organização do protesto, segundo a qual foram perto de 50 mil os que desfilaram entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República.
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O oficial de dia do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP indicou à Lusa que estiveram na manifestação cerca de 20 a 25 mil pessoas, contrariando assim a informação dada horas antes pelo gabinete de relações públicas do mesmo comando.
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Convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, a manifestação saiu do Marquês de Pombal. Foi ainda antes de o protesto começar que Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, afirmou que “os trabalhadores da função pública recusam-se que o Governo invoque mais uma crise para nos penalizar”. “Estamos aqui para demonstrar que não nos vergamos e vamos continuar a lutar porque queremos ver reposto tudo aquilo a que temos direito”, acrescentou Ana Avoila.
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Nota do Papa Açordas: A contagem dos manifestanteso pela PSP é algo de engraçado. Primeiro, fizeram estimativas acertados, depois foram proibidos pelo MAI de dar números à comunicação social, depois dão números ridículos para a seguir os contrariar e fornecerem outros...Tudo isto, fruto da Central de Intoxicação do governo...
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2 comentários:

Pata Negra disse...

Quanto mais poder pensam que têm mais ele lhes foge por debaixo do tapete.
Importa não esquecer: no ano passado, na sequência do anúncio de uma manifestação de professores, duas, três ou quatro escolas do país foram visitadas por agentes da PSP para recolherem dados acerca do número de eventuais manifestantes que dali pudessem sair. Ninguém acredita, esteja tão mal comandado, que o comando geral tenha enviado uma ordem e que só dois ou três esquadras lhes tenham obedecido. Inquéritos? Já lá vai quase um ano! Como é possível que numa estrutura organizada como é uma polícia ainda não tenha sido possível chegar a conclusões?!
Um abraço com medo

Anónimo disse...

A polícia antes tinha ordem de contar as pernas e dividir por dois. Depois da primeira manisfestação dos professores, passou as contar as cabeças e dividir por quatro. Agora disseram-lhes que o melhor era não contar.
Mancha Negra