quarta-feira, 3 de julho de 2013

Passos não se demite, nem aceitou ainda a demissão de Portas

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O primeiro-ministro anunciou nesta terça-feira que não se demite e promete "tudo fazer" para garantir o regresso à estabilidade política.

Pedro Passos Coelho não se demite do cargo de primeiro-ministro e promete fazer tudo, "absolutamente tudo", para que o país retome a estabilidade política. Afirmou também que não aceita a demissão de Paulo Portas, acreditando que ainda pode chegar a um acordo com o líder do CDS.

Não me demito. Não abandono o meu país.” Foi assim que Pedro Passos Coelho esclareceu esta terça-feira, numa declaração ao país, a sua posição perante a crise política aberta com a demissão de Paulo Portas do cargo de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Passos Coelho começou por deixar claro que não foi só o país que foi “apanhado de surpresa” com a demissão do Governo por parte do líder do CDS-PP, mas também ele próprio. “Nada ontem faria prever os acontecimentos de hoje”, frisou.

Mas perante a situação de “crise política”, que reconheceu existir, o primeiro-ministro assumiu-se como o “baluarte da confiança e da estabilidade”.

Por isso, justificou, não apresentou ainda a exoneração de Paulo Portas ao Presidente da República. E prometeu tudo fazer, “absolutamente tudo”, para regressar à estabilidade política.

“Precisamos de clareza. Irei usar as próximas horas para esclarecer o sentido do pedido de demissão do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros”, acrescentou Passos Coelho. “Numa democracia madura, a estabilidade não pode ser posta em causa senão por divergências de enorme gravidade”, considerou.

Notas do Papa Açordas: Mais uma grande mentira do. sr.Coelho, quando diz que foi apanhado de surpresa. Na realidade, as relações entre o sr. Portas e o sr. Passos Coelho há muito que eram frias e, meramente, institucionais... Só que agora, a linha vermelha foi ultrapassada e deu-se o divórcio... Eleições, já!

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