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Depois de uma semana de um vertiginoso impasse no que à estabilidade política do País diz respeito, o líder do Executivo, Pedro Passos Coelho, e o presumível futuro vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, que estiveram para se divorciar, decidiram renovar os votos. Porém, de acordo com a edição desta terça-feira do Jornal de Notícias, existe já uma nova guerra aberta na relação.
O acordo entre o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho e Paulo, e o líder do CDS, Paulo Portas, poderá não passar de uma espécie de 'paz podre'.
Segundo relata o Jornal de Notícias, aquele que será vice-primeiro-ministro, caso o Presidente da República, Cavaco Silva, assim o aprovar, recusa-se a abdicar da diplomacia económica que tinha a seu cargo enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, pasta que, em princípio, será herdada pelo embaixador de Portugal nos Estados Unidos, Nuno Brito.
Ora, mal os responsáveis pelos partidos da coligação governativa fizeram as pazes e já se afigura um novo braço-de-ferro entre PSD e CDS.
A imposição do presidente dos centristas, quando, saliente-se, ganhou novo fôlego e mais influência na orgânica do Executivo, não está a cair bem no núcleo duro dos sociais-democratas, adivinhando-se mais um foco de tensão que poderá ameaçar a prometid.
Notas do Papa Açordas: Este "casamento" tem todos os condimentos para voltar a abortar... É pena que o locatário de Belém não veja isso!...
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