CGTP e UGT comemoram hoje o 1.o de Maio com manifestações, festejos e protestos, tudo em regime de divórcio. “Não foi a CGTP que se afastou dos objectivos que constavam do pré-aviso da greve geral de 24 de Novembro passado”, frisou Arménio Carlos, o secretário-geral da CGTP, em declarações ao i. Sem comentar as declarações recentes de João Proença – que lamentava não ter havido resposta da CGTP a repetidos apelos da UGT para comemorar o 1.o de Maio em conjunto –, o líder da Intersindical considerou ter sido a central de João Proença que “impossibilitou a convergência de acção com a assinatura do acordo de Concertação Social”. O i contactou a UGT, mas não foi possível obter qualquer comentário até ao fecho da edição.
Em Lisboa, os momentos altos das comemorações das duas centrais estão marcados para a mesma hora. Assim, às 14h30 arranca do Martim Moniz o desfile da CGTP que vai até à Alameda D. Afonso Henriques e do Marquês de Pombal o da UGT, que descerá a Avenida da Liberdade rumo aos Restauradores. Estas manifestações culminam, respectivamente, nos discursos de Arménio Carlos e João Proença. Na parte da manhã, às 10 horas, a Intersindical organiza a tradicional Corrida Internacional do 1.o de Maio, com partida e chegada no Estádio 1.o de Maio.
O líder da CGTP espera que o Dia do Trabalhador, “marcado pela contestação à alteração da legislação laboral para o sector público e o sector privado”, sirva para “apelar à mobilização dos trabalhadores para a grande ofensiva contra os direitos nas áreas da saúde, da segurança social e da educação”. Num comunicado ontem divulgado, a UGT sublinhava que, “face ao actual cenário de crise”, a central e os seus sindicatos “reafirmam a sua determinação na defesa do emprego, da negociação colectiva, pelo aumento dos salários e das pensões e no combate às desigualdades”.
Notas do Papa Açordas: Não pode haver uma comemoração conjunta, pois uma Central defende os trabalhadores e o emprego e a outra, faz acordos com o desgoverno e colabora no desemprego...
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2 comentários:
E o povo foi festejar para a loja do tio Jerónimo!
E, no entanto, cheguei a casa, acedi ao Sapo e só vi manchete da UGT! Contra a pequena informação, as grandes manifestações!
Um abraço das pessoas que são maiores do que as ruas
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