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Desemprego jovem disparou 61% em 2011, quando em todo o período entre 2002 e o final de 2010, cresceu 29%
Desemprego jovem disparou 61% em 2011, quando em todo o período entre 2002 e o final de 2010, cresceu 29%
A troika em Setembro passado avançava com perspectivas pessimistas: Portugal atingirá uma taxa de desemprego oficial de 13,5% ao longo de 2013, valor que seria o pico deste flagelo no país. O governo, na mesma altura, dizia que não. Vítor Gaspar não admitia um cenário tão grave, antecipando “só” um pico no desemprego de 13,3% e ao longo deste ano, depois tudo melhoraria ao longo do ano seguinte. Ambos estavam completamente enganados.
No final de 2011, o desemprego oficial bateu os recordes e chegou a 14%, fruto de um salto trimestral nunca antes visto: mais 1,6 pontos. E a tendência, como se antecipa nas previsões do governo e da troika, é piorar.
Mas mais do que números, falemos de pessoas. O que quer dizer um salto de 1,6 pontos percentuais no desemprego entre Outubro e Dezembro de 2011?
Este valor significa que em três meses mais de 81 mil residentes em Portugal ficaram sem emprego, qualquer coisa como 885 pessoas por dia em todos os 92 dias de Outubro a Dezembro, úteis ou não. No final de Dezembro, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) havia 771 mil desempregados em Portugal. Em Outubro eram 689,6 mil.
Enquanto isso, a Alemanha bateu o recorde de pessoas empregadas desde a reunificação do país, com 41,6 milhDesemprego não oficial: 22,6% Mas o cenário real é bem mais gravoso do que aquele que a taxa de desemprego oficial mostra. Juntando aos 771 mil desempregados – valor refere-se às pessoas sem emprego que durante o período do inquérito procuraram trabalho –, os inactivos disponíveis ou desencorajados – que não procuraram emprego –, e os trabalhadores a tempo parcial, o total chega a 1,24 milhões de pessoas sem emprego ou sem emprego a full-time. Um número que corresponde a uma taxa de desemprego ajustada de 22,6%.ões de trabalhadores em finais de 2011, mais 560 mil. Dados também ontem divulgados.
Desemprego não oficial: 22,6% Mas o cenário real é bem mais gravoso do que aquele que a taxa de desemprego oficial mostra. Juntando aos 771 mil desempregados – valor refere-se às pessoas sem emprego que durante o período do inquérito procuraram trabalho –, os inactivos disponíveis ou desencorajados – que não procuraram emprego –, e os trabalhadores a tempo parcial, o total chega a 1,24 milhões de pessoas sem emprego ou sem emprego a full-time. Um número que corresponde a uma taxa de desemprego ajustada de 22,6%.
Notas do Papa Açordas: Como podem verificar, o desemprego não oficial (REAL) quase que duplica o desemprego oficial. Passa-se aqui o mesmo que nas contagens dos manifestantes. Os Sindicatos avançam um número e o (des)governo replica com outro muito inferior...
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