Os portugueses continuam a desfazer-se do ouro a grande velocidade: nos últimos dois anos, saíram de Portugal 14 toneladas por ano, o que representa uma perda financeira superior a 500 milhões de euros para o país.
Cordões, pequenas jóias e as muito procuradas libras em ouro, que antigamente serviam como aforro para dias mais difíceis, começam a desaparecer da casa dos portugueses, estrangulados pela subida do custo de vida e pela necessidade de realizar dinheiro para fazer face às despesas mais prementes. O preço deste metal precioso tem vindo a aumentar de forma sustentada, alcançando, nos últimos meses, recordes sucessivos nos mercados internacionais. Esta corrida à venda de ouro leva a que haja uma saída de riqueza de Portugal que dificilmente poderá ser revertida.
No entanto, a subida do preço do ouro não significa necessariamente uma revitalização da indústria de ourivesaria: se, por um lado, os portugueses andam a vender o ouro que têm, por outro, não têm meios para o poder voltar a comprar. O que está a acontecer é que há um número crescente de industriais do sector que estão a deixar a actividade. E mesmo as casas de compra de ouro começam a sentir um declínio no negócio, uma vez que se vai esgotando a quantidade de ouro disponível no mercado de compra e venda. A esmagadora maioria das peças vendidas nestes estabelecimentos acabam por ser derretidas e transformadas em barras, transaccionadas no mercado do ouro, onde operam profissionais de várias nacionalidades.
Notas do Papa Açordas: Sabiam que nas casas de venda de ouro da Roménia, aparece muito do ouro roubado em Portugal? Pois é, os gatunos romenos e do Leste a "trabalhar" em Portugal, preferem mandar o ouro roubado para os seus países, para ser comercializado... As "autoridades" portugueses sabem disto, mas não mexem uma palha... Porquê?
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