quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

El 'Costa Allegra', remolcado a las Seychelles



El crucero italiano 'Costa Allegra', a la izquierda, es remolcado por el navío francés 'Trevignon', en el Océano Índico en dirección a las Islas Seychelles. (GTRES)-(20minutos.es)

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Presidente da República diz que "é impossível impor mais austeridade"

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O presidente da República defendeu hoje, em entrevista à TSF, que é “impossível impor mais austeridade” a um conjunto de portugueses mais vulneráveis, “a que agora se chama novos pobres”, e disse que “é preciso olhar às pessoas”.

Em entrevista à rádio TSF, divulgada hoje, Aníbal Cavaco Silva afirmou que “as medidas não têm em conta as especificidades” dos grupos sociais atingidos por elas e esclareceu que não se refere apenas aos pensionistas quando fala em portugueses, a quem é impossível impor mais austeridade.

Famílias, sobretudo as endividadas e aquelas que sofreram cortes abruptos nos rendimentos, e também os microempresários, preocupam o chefe de Estado.

Quanto ao programa de ajuda externa, Cavaco Silva disse acreditar que Portugal não vai precisar de um segundo resgate, mas sublinhou que o cumprimento do programa imposto pela troika não garante um regresso aos mercados.

Ainda sobre a crise, e numa perspetiva europeia, Cavaco Silva criticou a atuação dos líderes comunitários e o seu posicionamento em relação às agências de rating.

Notas do Papa Açordas: Aposto que, quando os jornalistas perguntarem a Passos Coelho opinião sobre esta entrevista, vai dizer que ainda não a leu!... É o habitual! Qualquer dia, nem 20 bancos alimentares chegam para matar tanta fome!...

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CGD cobra 5,84 euros por informação verbal a clientes

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Banco estatal vai alterar o preçário, mas os colaboradores têm autonomia para cobrar ou não este serviço

A Caixa Geral de Depósitos está a cobrar 5,22 euros por dar informação verbal aos seus clientes. Esta comissão vai subir, a partir de Abril, para 5,84 euros. A subida no preço consta da carta que o banco público está a enviar aos seus clientes, onde dá a conhecer os aumentos das comissões e despesas cobradas a particulares e clientes empresariais em vigor a partir de Abril.

De acordo com a actual tabela de preços, o banco estatal cobra 4,25 euros por este serviço, um valor que sobe para 4,75 euros, a que acresce taxa de IVA a 23%. A CGD continua a ser o único dos cinco maiores bancos a operar no mercado nacional a discriminar no seu preçário as informações verbais das escritas dadas por funcionários aos clientes.

Segundo fonte oficial da CGD, “esta comissão não se aplica às informações normais que os clientes solicitam verbalmente sobre as suas contas e os seus depósitos, quer por telefone, quer na sua agência”. Na prática, isto significa que, se um cliente questionar sobre, por exemplo, o valor da taxa Euribor ou o horário de fecho do balcão, esta comissão não é cobrada. Estão tipificados os tipos de pedidos onde esta comissão pode ser aplicada.

Os quase 6 euros “só podem ser cobrados para o fornecimento de elementos/buscas sobre depósitos”. Ou seja, é um serviço prestado, na Caixa, fundamentalmente no âmbito dos depósitos obrigatórios/necessários, mas que também pode ser prestado nos depósitos voluntários.

Notas do Papa Açordas: Quem é que nos livra de um roubo destes? O governo?! Não pode, pois ele faz muito pior!... E é assim que está este país! Um conjunto de ladrões, a começar pelo (des)governo!!!...

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Destruyen de la casa de Osama Bin Laden


Vecinos de Abbottabad (Pakistán) observan la demolición de la casa donde Osama Bin Laden fue encontrado y asesinado por el ejército estadounidense. (GTRES)-(20minutos.es)
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E nós a vê-los contratar

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Manuel António Pina

De vez em quando vem a público, e logo é esquecida, a notícia de mais
uma dessas inúmeras heterotopias jurídicas que é de uso designar de
parcerias público-privadas, através das quais, sempre da mesma maneira,
dinheiros públicos acabam em bolsos privados.

Desta vez é a Fagar, empresa de águas e resíduos sólidos de Faro criada
há sete anos pela Câmara com capitais maioritariamente municipais e em
parceria com a AGS (grupo Somague, detido pela espanhola Sacyr).

Uma auditoria do Tribunal de Contas descobriu que a Fagar representou,
de 2006 a 2010, uma hemorragia de dinheiros públicos da ordem dos 3,6
milhões de euros, sendo que, a manter-se a "tendência crescente" de
derrapagem, serão precisos 25,6 milhões para reequilibrar as contas até ao
termo da parceria entre a Câmara e a Sacyr. O curioso do negócio é o mesmo
curioso (chamemos-lhe assim, embora haja palavra mais adequada) de outros
negócios do género: os riscos correm todos por conta do sector público; o
capital privado, mesmo que a coisa dê prejuízo, tem contratualmente a
ssegurada uma rentabilidade de 8,41% (paga adivinhe o leitor por quem).

Como se vê, não são só os chineses que fazem em Portugal negócios da China.
Quando se trata de capital privado a render à sombra da árvore das patacas
pública, os nossos eleitos não descriminam ninguém, dos espanhóis da Sacyr
aos angolanos do BPN. Até porque o dinheiro não é seu e a impunidade está
garantida.(Jornal de Notícias)
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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Fukushima, casi un año después de la catástrofe


Vista general de una zona de Minamisoma, prefectura de Fukushima. El próximo 11 de marzo se cumple el primer aniversario del terremoto y posterior tsunami que devastó el noreste de Japón y dañó seriamente la central nuclear de Fukushima al paralizar sus sistemas de refrigeración y desatar la peor crisis nuclear en los últimos 25 años. (Franck Robichon / EFE)-(20minutos.es)
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Seguro diz que "austeridade sobre austeridade é uma receita para o disparate"

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O secretário-geral do PS, António José Seguro, reagiu afirmou hoje que o excesso de austeridade "é uma receita para o disparate", apontando cada vez mais vozes que se juntam à do PS nesta matéria, incluindo a de Cavaco Silva.

O Presidente da República mostrou-se hoje satisfeito com a mudança dos líderes europeus, que depois de centrarem o discurso na consolidação orçamental estão agora a redirecioná-lo para o crescimento económico, e acrescentou que "não se pode somar permanentemente austeridade a mais austeridade".

Para António José Seguro esta é a "prova de que o Governo está cada vez mais isolado e que cada vez mais vozes na sociedade portuguesa se juntam à voz do PS que há muitos meses defende que o emprego e o crescimento económico são a solução e que a austeridade sobre austeridade é uma receita para o disparate".

O líder socialista, que falava na Guarda no final de uma visita ao espaço educativo municipal Quinta da Maúnça, afirmou que o Governo deve "rever rapidamente a receita que está a aplicar", apontando indicadores como o milhão de desempregados e a recessão da economia portuguesa, acima das previsões iniciais.

"Eu tenho dito ao primeiro-ministro que ele tem uma obsessão pela austeridade, tem uma paixão pela austeridade e que o caminho da austeridade não resolve os problemas dos portugueses. É o emprego e o crescimento económico que resolvem os problemas dos portugueses e até no interior da sua família política europeia já há vozes que se levantam nesse sentido", acrescentou Seguro.

Notas do Papa Açordas: E o disparate está aí. A austeridade do sr. Passos Coelho apenas está a criar mais desemprego. Ainda não viu que, por este caminho, não vamos lá...

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

BPN. António José Seguro vai pedir explicações ao governo sobre empréstimo de 300 milhões

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O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse hoje que vai pedir explicações ao Governo sobre a notícia hoje conhecida de que o Estado tem de emprestar mais 300 milhões para vender o BPN.

"Neste momento estou a pedi-las [explicações] e, no âmbito do Parlamento nós trabalharemos nesse sentido", declarou António José Seguro aos jornalistas.

O jornal Público noticiou hoje que "o acordo entre o Governo e o BIC Portugal, com vista à venda do BPN, prevê uma almofada de liquidez de 300 milhões de euros concedida pela CGD à taxa Euribor".

Acrescenta que "esta cláusula é uma das que estão sob análise das autoridades europeias de concorrência por suspeita de que possa configurar ajuda pública ao grupo financeiro".

Confrontado pelos jornalistas com esta notícia, o líder nacional do PS disse que não conhece "as razões que levam a que o Estado faça mais este empréstimo" mas acrescentou que o Governo "tem que verificar muito bem, porque já há muito dinheiro dos contribuintes colocado no BPN".

"O Governo deve dar explicações por que razão é que é necessário colocar mais dinheiro dos contribuintes num banco e percebermos porque é que leva tanto tempo a concluir a venda do BPN a um privado que o comprou", disse Seguro aos jornalistas em Seia, distrito da Guarda, onde iniciou o segundo dia do Roteiro pelo Interior.

Notas do Papa Açordas: O texto fala em "emprestar", mas não será antes "emprestadado"? Segundo ouvi numa rádio oficial onde se faz censura política, o buraco (sem fundo!...) já vai em 2 mil e 400 milhões!... É caso para dizer: Vale a pena comprar por 40 milhões!...
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Marcha de discapacitados para reclamar el subsído en Bolívia


Centenares de discapacitados bolivianos en sillas de ruedas, carretillas, con muletas o cargados por sus padres llegan a La Paz (Bolivia), al término de una caravana de cien días para exigir al presidente Evo Morales un subsidio anual de 341 dólares. (Martín Alipaz / EFE)-(20minutos.es)
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Uma democracia doente

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Manuel António Pina

Que, após anos de alternância entre o PS e o PSD (ou PSD/ CDS), sem
que a alternância governativa tenha significado alternância de políticas
económicas, a democracia portuguesa foi conduzida a um beco
aparentemente sem saída, já se sabia; que a tutela absoluta da "troika"
sobre essas políticas e sobre a acção dos partidos do chamado "arco
da governação" afunilou ainda mais qualquer hipótese de saída de tal
situação no actual quadro político, também já se sabia; não se sabia
era que os desesperançados eleitores portugueses tivessem plena
consciência de tudo isso, embora fosse possível suspeitá-lo pelo
crescimento galopante dos números da abstenção (bastará dizer que,
tendo em conta a abstenção e os votos brancos e nulos, o PSD alcançou
o Governo representando pouco mais de 20% dos portugueses).

A sondagem agora realizada pela Universidade Católica para a RTP
comprova o pior: quase dois terços (62%) dos eleitores consideram
mau ou muito mau o desempenho do Governo em funções, mas três
quartos (73%), olhando em volta para as alternativas viáveis - que é
como quem diz para o PS - não vê que valha a pena mudar de Governo
por um outro que, com mais ou menos leis do aborto ou do casamento
homossexual, faça exactamente a mesma coisa.

Quando os eleitores concluem que tanto dá votar como não votar por
que o resultado será o mesmo, a democracia está gravemente doente e
madura para qualquer aventura populista.(Jornal de Notícias)
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A breve história da previsão que começou em -1,8% e vai em -3,3%

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Mais uma revisão ligeira em baixa para a economia portuguesa este ano, desta vez da Comissão, com impacto no emprego e no plano da troika

Quando Portugal assinou o memorando da troika, em Maio de 2011, a previsão de recessão para este ano assumida no documento era de -1,8%. Em Agosto, o governo manteve a previsão no Documento de Estratégia Orçamental. Já em Outubro, no Orçamento do Estado para 2012, agravou o valor para -2,8%, citando o impacto negativo das medidas adicionais de consolidação orçamental (necessárias em 2012 para compensar as medidas extraordinárias em 2011).

Em Dezembro, o FMI apresentou uma previsão ligeiramente mais pessimista, de -3%. A deterioração da conjuntura externa – da qual depende o único motor de crescimento da economia, as exportações – começou a surgir como factor claro de risco.

Em Janeiro, o Banco de Portugal publicou uma previsão de recessão marginalmente pior, de -3,1%, citando o efeito das medidas adicionais de austeridade e do arrefecimento externo. O banco central sublinhou que havia 55% de probabilidade de o valor real ser pior.

Ontem, a Comissão Europeia acrescentou mais uma previsão. Para Bruxelas, a contracção da economia portuguesa será de -3,3%, um valor uma vez mais ligeiramente superior às previsões mais recentes, mas cada vez mais distante do valor de referência inicial de -1,8% que serve de base ao programa da troika.

“Já é uma diferença significativa face ao cenário inicialmente assumido pela troika, com grande impacto [adicional] na taxa de desemprego”, comenta o economista Miguel Beleza, para quem ainda é cedo falar em novas medidas ou ajustamentos do programa.

Notas do Papa Açordas: Estes "governantes" são uns autênticos falhados. Então nas previsões económicas, é um ver se te avias, cada um quer falhar mais que o outro...

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Nuevo Año tibetano



Dos monjes tibetanos conversan bajo una campana en Katmandú (Nepal) durante el primero de los tres días de celebraciones por el Año Nuevo tibetano conocido como Losar. (Narendra Shrestha / EFE)-(20minutos.es)
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Carnaval de 2013 também não terá tolerância de ponto

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Em 2013 o Governo também não dará tolerância de ponto no Carnaval, anunciou nesta quarta-feira o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas (PSD).

“Não passa pela cabeça de ninguém que um Governo, que é um Governo que tem coerência, que tem uma linha orientadora e um denominador comum andasse a saltitar de ano para ano. Naturalmente que a decisão deste ano se repetirá”, afirmou Relvas numa entrevista à TVI 24.

O ministro criticou também as câmaras municipais, muitas do PSD, que deram folga aos funcionários e têm "milhões de euros em dívidas". As contas feitas na altura pelo PÚBLICO indicavam que cerca de dois terços das 308 autarquias do país não trabalhariam na terça-feira de Carnaval. E que entre os 121 executivos municipais liderados pelo PSD, pelo menos 50 decretaram tolerância de ponto. Recorde a infografia.

Na entrevista, Miguel Relvas também comentou o facto de a TVI ter emitido uma conversa em Bruxelas entre os ministros das finanças de Portugal e da Alemanha. Criticou esta estação de televisão, mas também a porta-voz da representação permanente de Portugal junto da União Europeia, Maria Rui Fonseca, que defendeu que a estação deveria ser banida das reuniões da União Europeia.

Notas do Papa Açordas: Este Relvas é impagável! Parece que o homem ainda continua a brincaf ao Carnaval! Por favor digam-lhe, talvez seja melhor fazer um desenho, que o entrudo acabou e que para o ano há mais!...

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mueren dos periodistas en Síria


Fotografía facilitada sin fechar del fotógrafo francés Rémi Ochlik, que ha muerto durante un bombardeo en la ciudad siria de Homs. Junto a él, también ha fallecido la consagrada corresponsal del dominical británico Sunday Times, Marie Colvin. El ministro sirio de Información, Adnan Mahmud, ha asegurado que no tenía constancia de la presencia en Siria de ambos periodistas. (Julien De Rosa / EFE)-(20minutos.es)
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Pobreza nas escolas. A fome sentou-se na primeira fila da sala de aula

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Petição para pequeno-almoço ser servido nas escolas já tem quase 10 mil assinaturas

Quando a petição Pelo Pequeno-Almoço na Escola atinge quase 10 mil assinaturas em poucas semanas, isso significa que há muita gente alarmada com a pobreza nas salas de aula. Cerca de 9900 portugueses pedem aos governantes que crianças e adolescentes não fiquem em jejum até à hora do almoço. A primeira refeição da manhã, no entanto, já é fornecida aos alunos mais carenciados em boa parte das escolas básicas do país. Mas não é um “suplemento alimentar” servido a meio da manhã ou à tarde que resolve todos os problemas, avisam professores, pais, directores ou funcionários dos estabelecimentos de ensino público.

A fome nas escolas não acaba com um copo de leite, uma maçã e uma sandes de queijo, servidos antes de os alunos entrarem na sala, nem a pobreza é fácil de detectar no meio de turmas com 30 alunos. Mas desde o início deste ano lectivo os casos de miséria escondem-se cada vez menos.

Quando as crianças vão ter com um funcionário “a pedir um pão com manteiga” é porque há fome. A conclusão é de Ester Galiano, professora bibliotecária no agrupamento de Marvila, em Lisboa.

Quando os professores aproveitam as sobras do refeitório para dar aos alunos, é porque também há fome, acha Vicente Dias, director das escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva, em Rio Maior.

Quando as cozinheiras da escola D. Martinho Vaz de Castelo Branco fazem um “lanche” para as crianças levarem para casa, é porque há alunos a passar por “muitas dificuldades”, alerta Miguel Cruz, dirigente da associação de pais do agrupamento da Póvoa de Santa Iria, em Vila Franca de Xira.

Quando os professores e funcionários da Escola Maria Alberta Meneres, em Sintra, trazem roupa, mochilas e ténis para os alunos não andarem rotos e com frio no recreio, é porque a pobreza já não tem muito mais lugares onde esconder-se.

Notas do Papa Açordas: Era bom que o sr. Passos Coelho se debruçasse sobre este tema... Talvez a Troika autorize umas "migalhas" para matar a fome a estes jovens...

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Divulgar dívidas ao condomínio não é difamação

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Os Juízos Criminais do Porto consideraram que divulgar as dívidas de um morador de um prédio ao respectivo condomínio não constituiu qualquer prática difamatória, contrariando assim o pretendido pelo Ministério Público e admitido pela Relação.

Fonte judicial explicou nesta segunda-feira à Lusa que os Juízos Criminais absolveram, na última semana, um administrador de condomínio do Porto que estava acusado por injúrias e difamação ao ter afixado um cartaz publicitando as dívidas da vizinha do 4.º andar.

O cartaz que deu origem ao processo continha os dizeres “aviso de cobrança” e mencionava débitos da condómina num total de 234,07 euros, referentes aos anos de 2009 e 2010. Não acrescentava quaisquer considerações sobre a devedora.

Um magistrado judicial dos Juízos Criminais tinha rejeitado a acusação particular que tinha sido deduzida e também acompanhada pelo Ministério Público, considerando-a “manifestamente infundada”. No entanto, a Relação do Porto obrigou o tribunal de primeira instância a julgar o caso.

Sem fazer uma “apreciação antecipatória” do que se viria a decidir em julgamento, a 1.ª secção criminal da Relação do Porto, considerou, em Setembro do ano passado, que o “aviso de cobrança” afixado pelo administrador do condomínio expôs o devedor publicamente “numa situação vexatória e de humilhação, desnecessárias à boa cobrança”.

Notas do Papa Açordas: As dívidas ao condomínio são para ser públicas entre os moradores do prédio. Só que há uns moradores mais espertos do que outros, amuam, fazem-se ofendidos e, ainda tentam esfolar algum com um processo por difamação... E, já agora, a vizinha do 4º andar já pagou?...

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

La samba, protagonista del carnaval de Rio


La escuela de samba Mocidade en el primer día de los desfiles del carnaval de Río de Janeiro (Brasil). (Fernando Bizerra Jr / EFE)-(20minutos.es)
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Crise. Portugueses estão a vender toneladas de ouro

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Os portugueses continuam a desfazer-se do ouro a grande velocidade: nos últimos dois anos, saíram de Portugal 14 toneladas por ano, o que representa uma perda financeira superior a 500 milhões de euros para o país.

Cordões, pequenas jóias e as muito procuradas libras em ouro, que antigamente serviam como aforro para dias mais difíceis, começam a desaparecer da casa dos portugueses, estrangulados pela subida do custo de vida e pela necessidade de realizar dinheiro para fazer face às despesas mais prementes. O preço deste metal precioso tem vindo a aumentar de forma sustentada, alcançando, nos últimos meses, recordes sucessivos nos mercados internacionais. Esta corrida à venda de ouro leva a que haja uma saída de riqueza de Portugal que dificilmente poderá ser revertida.

No entanto, a subida do preço do ouro não significa necessariamente uma revitalização da indústria de ourivesaria: se, por um lado, os portugueses andam a vender o ouro que têm, por outro, não têm meios para o poder voltar a comprar. O que está a acontecer é que há um número crescente de industriais do sector que estão a deixar a actividade. E mesmo as casas de compra de ouro começam a sentir um declínio no negócio, uma vez que se vai esgotando a quantidade de ouro disponível no mercado de compra e venda. A esmagadora maioria das peças vendidas nestes estabelecimentos acabam por ser derretidas e transformadas em barras, transaccionadas no mercado do ouro, onde operam profissionais de várias nacionalidades.

Notas do Papa Açordas: Sabiam que nas casas de venda de ouro da Roménia, aparece muito do ouro roubado em Portugal? Pois é, os gatunos romenos e do Leste a "trabalhar" em Portugal, preferem mandar o ouro roubado para os seus países, para ser comercializado... As "autoridades" portugueses sabem disto, mas não mexem uma palha... Porquê?

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domingo, 19 de fevereiro de 2012

México destruye las armas de sus narcos


El ejército mexicano destruye unas 7.000 armas decomisadas al crimen organizado en una guarnición militar en la Ciudad Juárez (México). (Alejandro Bringas / EFE)-(20minutos.es)
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Prioridade da troika e do Governo é facilitar despedimentos, diz Louçã

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A prioridade do Governo e da troika é facilitar os despedimentos, acusou, em Leiria, o líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, sublinhando que se trata de uma obsessão que está a levar o país à falência.

“Esta ideia fanática de que a sociedade tem que ser destroçada por dentro, para que não existam direitos das pessoas”, que os trabalhadores vivam “escravizados com o mais baixo ordenado possível, (...) é isto que entusiasma o ministro das Finanças e o primeiro-ministro”, afirmou Francisco Louçã, neste sábado à noite.

O coordenador do BE disse também que o crescimento da taxa de desemprego “é uma catástrofe que nenhuma guerra provocou em Portugal” e que o país “está a entrar em falência, cidade por cidade, aldeia por aldeia, empresa por empresa”.

Num jantar comício comemorativo do 13.º aniversário da fundação do BE, no qual marcaram presença cerca de meia centena de militantes e simpatizantes do partido, Francisco Louçã defendeu que a única alternativa, perante “um Presidente da República entrincheirado nas suas distâncias e um primeiro-ministro que não tem nenhuma solução” para a crise, “é uma política socialista”.

Notas do Papa Açordas: Neste ponto concordo plenamente com Francisco Louçã. À Troika apenas interessa facilitar os despedimentos, diminuir as indemnizações e o empobrecimento dos portugueses. Em resumo, tornar este país, em fornecedor de mão de obra barata para a Europa...

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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Um Presidente barricado

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O Presidente da República, já o sabíamos, não gosta de povo. Tem medo do povo. Foge do povo. Apesar de, paternalista, gostar de dizer que é "o provedor do povo". Quem não se lembra, por exemplo, dos verdadeiros cordões sanitários impostos de cada vez que o então primeiro-ministro fazia incursões à praia neste país de brandos costumes?

Esta semana, mais uma vez, tal como em tantas outras ao longo da sua vida política, Cavaco Silva escondeu-se. Não o fez atrás de uma fatia de bolo-rei, como em dezembro de 1995, ou refugiando-se no Pulo do Lobo, como em maio de 1994. Agora, acantonou-se, à semelhança das últimas semanas, no Palácio de Belém.

Assustado com uma micromanifestação de adolescentes à porta da António Arroio, em Lisboa, que protestavam contra os preços do passe social para estudantes ou a falta de condições de uma cantina que os obriga a comer nas escadas da escola, o Presidente decidiu, à última hora, cancelar a visita que tinha programada. O mesmo Presidente que, há um ano, incentivava os jovens a manifestarem-se em defesa da escola. O mesmo Presidente que, no seu discurso de posse para o segundo mandato, apelou, em vésperas da manifestação dos indignados, ao "sobressalto cívico" da juventude.

Era esta a primeira vez que saía à rua, em ambiente não controlado, depois da lamúria pública, há quase um mês, das suas pensões, que lhe valeu a censura do povo em Guimarães e a erosão de popularidade em todas as sondagens. Cavaco mostrou, mais uma vez, a sua verdadeira natureza. É piegas, muito piegas.

De Belém, qual estrela guia, surgiu a justificação. "Um impedimento", explicou fonte oficial. Ora, impedimento significa obstáculo, embaraço, proibição, estorvo. Mas impedimento - caso não surja qualquer explicação substancial - arrisca-se a ser também agora, no léxico cavaquista, falta de coragem, medo, fuga, incapacidade de lidar com a crítica ou o descontentamento legítimo de quem procura no Presidente da República um referencial de esperança.

No seu primeiro mandato, e quando procurava garantir a reeleição, Cavaco Silva orgulhava-se dos milhares de quilómetros percorridos em Portugal a ouvir o povo. Dos roteiros inspirados nas presidências abertas de Mário Soares. Ontem, trancado no Palácio da Cidadela, em Cascais, inaugurou um novo formato para estas intervenções. Voltam os perímetros de segurança em jeito de cordão sanitário, que impedem qualquer tipo de aproximação ao Presidente.

Assim será, aliás, daqui para a frente. Depois da vaia em Guimarães, Belém não arrisca um milímetro. Os novos roteiros presidenciais acontecerão sempre à porta fechada, com admissão por convite e sem contactos com a população ou com a imprensa.

Trata-se, pois, de uma Presidência sequestrada e refém das gafes, do medo da rua e da obsessão com a imagem deste Presidente. Ou, na formulação da jornalista São José Almeida, do "início de um novo ciclo político que poderá ficar para a história como o da Presidência fechada".

Num país que ultrapassou a barreira do milhão e meio de desempregados reais, em que o salário médio não chega a 800 euros mensais e o salário mínimo é de 485 euros, em que a austeridade é cada vez maior e os sacrifícios se tornam insuportáveis para uma fatia muito significativa dos cidadãos, um Presidente da República inacessível a todos os portugueses que jurou representar, que se esconde e vive barricado no Palácio de Belém, torna-se inútil. Nem vale sequer a pena tentar ajudá-lo a prosseguir o seu mandato com dignidade. Porque quem se esconde desta maneira não se dá ao respeito e não é digno do mandato que lhe foi conferido pelo povo.

No fundo no fundo, Cavaco é apenas e só vítima da sua própria incoerência.(Nuno Saraiva- Diário de Notícias)
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Portugal. Há 885 novos desempregados por dia

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Desemprego jovem disparou 61% em 2011, quando em todo o período entre 2002 e o final de 2010, cresceu 29%



A troika em Setembro passado avançava com perspectivas pessimistas: Portugal atingirá uma taxa de desemprego oficial de 13,5% ao longo de 2013, valor que seria o pico deste flagelo no país. O governo, na mesma altura, dizia que não. Vítor Gaspar não admitia um cenário tão grave, antecipando “só” um pico no desemprego de 13,3% e ao longo deste ano, depois tudo melhoraria ao longo do ano seguinte. Ambos estavam completamente enganados.

No final de 2011, o desemprego oficial bateu os recordes e chegou a 14%, fruto de um salto trimestral nunca antes visto: mais 1,6 pontos. E a tendência, como se antecipa nas previsões do governo e da troika, é piorar.

Mas mais do que números, falemos de pessoas. O que quer dizer um salto de 1,6 pontos percentuais no desemprego entre Outubro e Dezembro de 2011?

Este valor significa que em três meses mais de 81 mil residentes em Portugal ficaram sem emprego, qualquer coisa como 885 pessoas por dia em todos os 92 dias de Outubro a Dezembro, úteis ou não. No final de Dezembro, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) havia 771 mil desempregados em Portugal. Em Outubro eram 689,6 mil.

Enquanto isso, a Alemanha bateu o recorde de pessoas empregadas desde a reunificação do país, com 41,6 milhDesemprego não oficial: 22,6% Mas o cenário real é bem mais gravoso do que aquele que a taxa de desemprego oficial mostra. Juntando aos 771 mil desempregados – valor refere-se às pessoas sem emprego que durante o período do inquérito procuraram trabalho –, os inactivos disponíveis ou desencorajados – que não procuraram emprego –, e os trabalhadores a tempo parcial, o total chega a 1,24 milhões de pessoas sem emprego ou sem emprego a full-time. Um número que corresponde a uma taxa de desemprego ajustada de 22,6%.ões de trabalhadores em finais de 2011, mais 560 mil. Dados também ontem divulgados.

Desemprego não oficial: 22,6% Mas o cenário real é bem mais gravoso do que aquele que a taxa de desemprego oficial mostra. Juntando aos 771 mil desempregados – valor refere-se às pessoas sem emprego que durante o período do inquérito procuraram trabalho –, os inactivos disponíveis ou desencorajados – que não procuraram emprego –, e os trabalhadores a tempo parcial, o total chega a 1,24 milhões de pessoas sem emprego ou sem emprego a full-time. Um número que corresponde a uma taxa de desemprego ajustada de 22,6%.

Notas do Papa Açordas: Como podem verificar, o desemprego não oficial (REAL) quase que duplica o desemprego oficial. Passa-se aqui o mesmo que nas contagens dos manifestantes. Os Sindicatos avançam um número e o (des)governo replica com outro muito inferior...
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Protesta contra China de exiliados tibetanos


Un exiliado tibetano prodemocrático es detenido en una manifestación a las puertas de la embajada china en Nueva Delhi (India). Exiliados tibetanos han protestado en Nueva Delhi en contra de la visita del gobernador de Qinghai, Luo Huining, y para condenar la opresión china en el Tíbet. (Harish Tyagi/ EFE)-(20minutos.es)
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Visita de Cavaco a escola cancelada por “um impedimento”

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O cancelamento da visita do Presidente da República, Cavaco Silva, à Escola Artística António Arroio, em Lisboa, deveu-se a “um impedimento” relacionado com a função presidencial, confirmou ao PÚBLICO o assessor da Presidência para a Comunicação Social, José Carlos Vieira.

Sem querer dar qualquer outro tipo de explicação, este responsável adiantou, no entanto, que ficou acordado que os secretários de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida e do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite, que iam acompanhar o Presidente, iriam realizá-la mesmo sem a presença de Cavaco Silva. Além destes dois governantes, a visita foi acompanhada pela assessora do Presidente para a Educação, Suzana Toscano. Inicialmente prevista para as 10h30, esta realizou-se no novo formato a partir das 11 horas.

Questionado sobre se foi avaliado existir um problema de segurança nesta visita pelo facto de estar a decorrer uma manifestação de estudantes em frente ao portão da escola, o assessor presidencial limitou-se a dizer não ter indicação de haver qualquer problema de segurança.

Dezenas de alunos estavam pelo menos desde as 10h concentrados em frente ao portão da escola António Arroio à espera da chegada de Cavaco Silva – inicialmente a Presidência da República não deu qualquer explicação sobre o cancelamento.

De acordo com a TSF, os alunos queixam-se da inexistência de um refeitório nesta escola que serve 1200 alunos e que são obrigados a comer no chão à porta do estabelecimento escolar, mas protestam também pelo fim do passe escolar.

Notas do Papa Açordas: Sr. Presidente, porque é que não diz a verdade aos estudantes? Que teve medo de os enfrentar... Que teve receio de ouvir as suas queixas... Ainda não há muito tempo, o sr. dizia que queria ajudar Mário Soares a terminar a sua presidência, e a si, quem o vai ajudar a acabar o seu desgraçado mandato?...

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

FESAP: "Trabalhadores não são peças que possam ser transferidas"

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A Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) garante que não vai aceitar novas regras para a mobilidade geográfica “impostas unilateralmente pelo Governo”, porque os trabalhadores “não são peças ou máquinas que se transfiram de um lado para o outro”.

“Não digo que as coisas tenham que ficar como estão, mas temos que negociar e não podemos aceitar a mobilidade imposta unilateralmente pelo Governo, sob perigo de pormos em causa a vida de muitos trabalhadores”, disse à agência Lusa Jorge Nobre dos Santos, secretário coordenador da FESAP.

Para o dirigente sindical é impossível encarar-se a questão da mobilidade “de forma ligeira” e sublinhou que é preciso ter em conta que os casais não são unicamente compostos por funcionários públicos e que a transferência de um não é necessariamente acompanhada da transferência do outro elemento do casal.

“Os trabalhadores não são peças nem máquinas que se transfiram de um lado para o outro sem se criarem condições”, afirmou, lembrando que a mobilidade implica questões “estruturais” da sociedade portuguesa.

“Não se pode impor a um trabalhador que está no Porto que vá para Vila Real de Santo António, ou a um trabalhador que está em Beja que vá para Lisboa, porque essas coisas simplesmente não são assim e implicam um problema estrutural da sociedade portuguesa, que é o problema da renda de casa. A maior parte dos trabalhadores são proprietários e não podem deixar a casa para ir para outro lado qualquer sem condições mínimas. Também é preciso haver incentivos à mobilidade”, defendeu o sindicalista.

De acordo com um documento enviado na terça-feira aos sindicatos, o Governo quer criar um regime de mobilidade geográfica que permita a transferência de funcionários públicos, sem o seu acordo, para concelhos fora da sua área de residência.

Notas do Papa Açordas: Será que o sr. Passos de Coelho foi maltratado em pequeno por algum funcionário público? Pois só assim se explica este ferver legislativo conta os f.p.s!... Ele que diga quem foi!... Agora pagarem todos, não esta certo!...

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Função pública. Mobilidade não exige autorização do trabalhador

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Governo e sindicatos começam sexta-feira a discutir o novo estatuto dos trabalhadores do Estado com polémica e muitos protestos pelo meio

A discussão começa hoje e promete fazer correr muita tinta. Governo e sindicatos sentam-se à mesa com propostas que revolucionam por completo as relações de trabalho entre os funcionários públicos e o Estado. Em primeiro plano vai estar a velha e muito discutida mobilidade dos trabalhadores. O executivo quer resolver o assunto de uma vez por todas e, para aumentar a praticamente nula mobilidade dos trabalhadores do Estado, a proposta é muito clara. A partir de agora o trabalhador não tem de dar autorização para ser deslocado de uma terra para outra – uma revolução que promete uma forte contestação sindical e provavelmente muitos protestos de rua.

De acordo com o documento ontem enviado pelo Ministério das Finanças aos sindicatos da função pública, a que a Lusa teve acesso, o executivo pretende “criar uma figura que permita oferecer algum estímulo à mobilidade geográfica dos trabalhadores” com o objectivo de “redistribuir recursos humanos entre um serviço com excesso de recursos e outro com escassez”.

A actual Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações (LVCR) já prevê a mobilidade interna, que “permite alguma mobilidade geográfica sem que se verifique o acordo do trabalhador, mas impõe limites que podem dificultar uma distribuição de recursos humanos mais ajustada às necessidades da administração pública”.

Na proposta, a negociar na sexta-feira com os sindicatos, o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, refere a existência de unidades orgânicas de serviços públicos com défice de pessoal, enquanto outras “congéneres dentro do mesmo serviço têm excesso de dotação face às necessidades actuais, não sendo possível redistribuí-los sem o acordo do trabalhador”, porque se trata de locais em concelhos diferentes.

Notas do Papa Açordas: Como um comentador diz, agora que estamos a vender as empresas públicas aos chineses estamos a adoptar práticas laboriais da Coreia do Norte... É triste, mas é verdade!...

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Penurias griegas


Un grupo de pensionistas se manifiestan contra los recortes y el acuerdo con la troika aprobado por el parlamento, en Atenas, Grecia. El Gobierno de coalición griego se ha comprometido a aplicar los recortes que exige Bruselas, y a celebrar elecciones anticipadas en abril, como estaba previsto. (Alkis Konstantindis / EFE)-(20minutos.es)


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BE: Números do PIB de 2011 são "rombo brutal" na economia "patrocinada" pelas políticas do governo

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O Bloco de Esquerda considera que os números do PIB de 2011 divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística são "um rombo brutal" na economia portuguesa "patrocinado" pelo Governo ao decidir cortar nos subsídios de Natal.

"Os dados hoje conhecidos têm o rosto de um rombo brutal patrocinado pelas políticas de Vítor Gaspar e Passos Coelho. Os próprios dados do desemprego da OCDE dão conta deste deslize brutal na economia portuguesa", disse o deputado do BE Pedro Filipe Santos, numa declaração no Parlamento.

"Se há um recessão de 1,5 em 2011 nós percebemos que ela é alcançada com um deslize brutal no último trimestre com aquela que foi a medida fundamental do Governo de Passos Coelho em 2011, o corte de metade do subsídio de Natal dos portugueses. E com isso não há exportações que nos valham porque vão ao bolso dos portugueses, cortam no rendimento das famílias", defendeu o deputado.

Para Pedro Filipe Santos, a estas medidas juntou-se o "contexto internacional", que "também leva a economia para a recessão profunda".

"Tudo isto somado, temos em Vítor Gaspar e Passos Coelho o rosto de uma recessão que se prevê que se agrave. Mas os números da atualidade já dão conta de um aumento brutal do desemprego e da destruição da economia", acrescentou.

O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal diminuiu 1,5 por cento em 2011 por comparação com o ano anterior, segundo uma estimativa rápida das contas nacionais hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Notas do Papa Açordas: O que é que podemos esperar deste governo? Recessão e mais recessão... Cortou 50 % no subsídio de Natal e queria que os portugueses gastassem mais? Só um doido pensa assim...
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Comienza el regreso de las cigüeñas



La ola de frío polar que sufre España en las últimas semanas está afectando al retorno a la Península Ibérica de algunas poblaciones de aves migratorias que pasan el invierno en el continente africano, entre ellas, la cigüeña blanca (Ciconia ciconia). El refrán que asegura "para San Blas, la cigüeña verás, pero, si no la vieres, año de nieves" se está cumpliendo y en muchos lugares, como en la provincia de Ciudad Real, se echa de menos la figura de esta emblemática ave en campanarios de iglesias, en chimeneas o grandes árboles donde suelen colocar sus nidos. (Mariano Cieza Moreno / EFE)-(20minutos.es)

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Portugueses nas zonas de fronteira vão a Espanha comprar medicamentos

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Atravessar a fronteira e ir comprar medicamentos em Espanha já é vulgar no Minho e no Alentejo; farmacêuticos do lado de cá começam a queixar-se da quebra de lucros.

Espanha é um destino de eleição dos portugueses na hora da compra de medicamentos. Mesmo sem a comparticipação do Estado português, comprar do outro lado da fronteira continua a representar ganhos, apesar da baixa generalizada do preço dos medicamentos registada em território nacional graças à descida do preço dos genéricos e ao novo regime de formação de preços que passou a ter como países de referência Espanha, Itália e Eslovénia.

Comprar uma embalagem de medicamento genérico com o princípio activo Omeprazol (28 unidades, 10 mg) custa, em terra espanhola, 2,50 euros. Em Portugal, o medicamento com as mesmas características (mas em embalagens de apenas 14 unidades, pois não existe de 28) custa 3,58 euros. Ou seja, em Espanha consegue-se o mesmo medicamento a menos de metade do preço, mesmo sem qualquer comparticipação.

Este é apenas um dos exemplos que conduzem diariamente uma média de dois portugueses à Farmácia Alvarez Duran, no centro histórico da cidade galega de Tui, ao lado da fronteira com Valença (Minho). Ao PÚBLICO, a responsável pelo estabelecimento, Consuelo Alvarez Duran, confessou que ao fim-de-semana chegam a ser uma média de três dezenas os portugueses que ali vão propositadamente à procura de fármacos a preços mais económicos. "Vêm comprar sobretudo medicamentos para a terceira idade, que são mais baratos em Espanha, ou que não fabricam em Portugal, e produtos de parafarmácia."

Notas do Papa Açordas: Ainda pode aproveitar para encher o depósito do carro, comprar duas ou três garrafas de gás, por metade do preço e fazer algumas compras no campo alimentar... Este país está a saque! ...

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

2012 World Press Photo Contest Winners (Boston.com)



Huelga de 48 horas en Grecia


Manifestantes se enfrentan con policías antidisturbios durante una protesta con motivo de la huelga general de 48 horas convocada por los sindicatos en Atenas, Grecia. Al menos una persona resultó herida tras los disturbios que se produjeron al término de la manifestación contra las medidas de austeridad impuestas por la troika a cambio de un nuevo préstamo al Gobierno griego, informaron los medios griegos. (Orestis Panagiotou / EFE)-(20minutos.es)
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UE. Conselho de ministros quer aplicar sanções a jornalistas

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O ministro das Finanças alemão ficou furioso com a divulgação da conversa mantida com Vítor Gaspar e, por isso, está a pressionar os serviços de imprensa do Conselho de Ministros da União Europeia, que pondera modificar as regras de recolha de imagens das reuniões ministeriais, avança o Expresso.

A mesma entidade considera ainda a aplicação de sanções aos jornalistas envolvidos na captação e divulgação de imagens feita pela TVI de uma conversa entre Vítor Gaspar e o alemão Wolfgang Schauble, ministro das Finanças alemão.

Wolfgang Schauble, disse ao homólogo português, Vítor Gaspar, que face ao sucesso negocial relativo ao segundo pacote de ajuda internacional à Grécia, a Alemanha está disponível para rever as condições do acordo assinado com Portugal.

"Após a decisão substancial sobre a Grécia, se depois houver a necessidade de reajustamento do programa português, nós estamos prontos para o fazer", disse Wolfgang Schauble ao ministro das Finanças português, numa conversa informal antes de ter início a reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, filmada pela estação televisiva portuguesa TVI.

De acordo com o Expresso, Schauble não gostou da divulgação do vídeo, exigindo a recolha imediata das imagens. Já Vítor Gaspar teve uma reacção mais pacífica. Apesar de considerar que se tratou de uma conversa privada, reconhece que tem interesse público para os portugueses e para a zona euro.

Notas do Papa Açordas: Parece que os "Volkswagen's" (alemães) não gostam que as suas conversas sejam públicas... Daí a termos o lápis azul na Comissão Europeia vai um passo!...

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Turismo en Birmania


Un turista es acarreado a hombros en un palanquín por cuatro hombres que lo trasladan hacia la Pagoda de la Piedra Dorada en Kyaik Hto, Birmania. Según datos del Departamento de Turismo, Birmania habría experimentado un aumento del 26% en las llegadas de turistas en 2011 y podría empezar a tener escasez de habitaciones disponibles en 2012 si la economía sigue en alza. (Rungroj Yongrit / EFE)-(20minutos.es)
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Sondagem regista maior queda de Cavaco Silva desde que foi eleito Presidente da República

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Cavaco Silva teve uma queda significativa desde que foi eleito Presidente da República, em Março de 2006. O chefe de Estado recebeu por parte dos portugueses uma nota negativa (6,4%) e as suas declarações sobre o valor das suas pensões não chegar para pagar as despesas pode ser uma das razões que explicam esta tendência.

Para os analistas políticos, este cenário é preocupante tendo em conta a conjuntura actual. Medeiros Ferreira diz-se "muito preocupado, porque o Presidente é essencial para regular o funcionamento das instituições", acrescentando que Cavaco Silva tem "falta de sentido político e estratégico".

Já João Pereira Coutinho, considera a situação "perigosa" dado que "pela primeira vez na história democrática deste país, temos um governo completamente à solta".

Este estudo do Correio da Manhã mostra ainda que PS e PSD estão cada vez mais próximos e que apesar de tudo, se as eleições legislativas fossem hoje o PSD voltaria a vencer com 37,5% das intenções de voto, contra os 30,3% do PS.

Notas do Papa Açordas: Cavaco deixou de ser o presidente de todos os portugueses... Com tão grande "calinada", é impossível voltar a ter a confiança do povo... Pode-se dizer até que Portugal não tem Presidente da República!...

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tensión entre Grecia y Alemania



Portada del diario griego conservador "Democrazy" con una fotografía trucada con photoshop de la canciller alemana, Angela Merkel, con una esvástica nazi en el brazo en Atenas (Grecia). (Orestis Panagiotou / EFE)-(20minutos.es)

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“Os militares têm tido paciência demais”, diz o bispo das Forças Armadas

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Ontem, Aguiar-Branco reagiu à carta aberta da associação de oficiais. O ministro acusa alguns militares de a tentarem instrumentalizar

D. Januário Torgal, bispo das Forças Armadas, diz que os militares têm sido “molestados” pelos sucessivos governos e defende que as associações das Forças Armadas (FA) “devem ter um papel importante” no diálogo entre o governo e os militares. “Por isso, não se pode estranhar que se tornem porta-vozes dos problemas e das dificuldades”, disse ontem ao i, reagindo à carta enviada pela Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) ao ministro da Defesa.

O bispo defende que é “legítimo que os militares façam análises políticas, desde que não entrem em partidarismos” e acrescenta que “as pessoas e os governos” não devem ter medo da crítica. Januário Torgal garante que os militares têm tido “paciência demais” porque “os governos passam e eles ficam, sem que o espírito reformista tenha mudado aquilo que está mal e sem que as suas reivindicações sejam atendidas”.

Na carta, subscrita pela associação de oficiais, os militares avisam Aguiar-Branco de que a “desmotivação, a insegurança e a falta de confiança reina entre os militares” dos três ramos das FA. Os oficiais classificam as penalizações nas remunerações de “punição colectiva” e queixam-se que Aguiar-Branco não “ausculta” as associações como manda a lei. Além disso, reivindicam o direito de “denunciar, perante a opinião pública, as medidas lesivas do governo”, garantindo que isso “não é fazer política”. Os militares vão mais longe e dizem que nada os obriga a serem “submissos, acomodados, ignorantes e apolíticos, alheados do que vai acontecendo no país”.

Notas do Papa Açordas: D. Januário Torgal também disse e de uma forma que muito agradou aos portugueses, que já lhe "cheirava a mudança de regime"... Oxalá venha outro, porque este já a gente conhece!...

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Mais de metade dos portugueses entre os 25 e 34 anos não concluiu o 12.º ano

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Mais de metade dos portugueses com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos não completaram o ensino secundário, valor apenas superado pela Turquia e México entre os países da OCDE, revela um relatório divulgado hoje.

Segundo o estudo "Equidade e Qualidade em Educação - Apoiar estudantes e escolas desfavorecidas", que se reporta a indicadores de 2009, os jovens portugueses com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos que não completaram o ensino secundário estão bastante acima da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), ainda assim na ordem dos 20 por cento.

A disparidade de valores entre os países membros da OCDE é bastante grande, com a Coreia do Sul a registar a percentagem mais elevada de jovens que até aos 34 anos concluíram o ensino secundário (apenas três por cento não o fez).

Considerando a mesma faixa etária, a Turquia e México superam Portugal com 62 por cento dos jovens com apenas o ensino básico.

Fora do universo dos países da OCDE, Portugal é ainda ultrapassado pelo Brasil e Federação Russa, países ondem respetivamente, 52 por cento e 91 por cento dos jovens com idades entre os 25 e os 34 anos não concluíram o ensino secundário.

Já quando o intervalo em análise se refere aos jovens entre os 25 aos 64 anos, Portugal assume a liderança pela negativa no universo da OCDE, uma vez que 70 por cento da população não completou o 12.º ano.

Notas do Papa Açordas: E os que completaram o 12º ano, muitos deles, foi nas Novas Oportunidades. Resultado: continuaram analfabetos... Estes dados só realçam o nosso terceiro mundismo...

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Lista mensal de Aposentados e Reformados da CGA - MARÇO/2012

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» Lista mensal de Aposentados e Reformados:

março 2012 (PDF)


Aviso n.º 1951/2012, D.R. n.º 29, 2.ª Série, de 2012-02-09. Declaração de retificação n.º 193/2012, D.R. n.º 29, 2.ª Série, de 2012-02-09. Declaração de retificação n.º 194/2012, D.R. n.º 29, 2.ª Série, de 2012-02-09. Declaração de retificação n.º 195/2012, D.R. n.º 29, 2.ª Série, de 2012-02-09. Declaração de retificação n.º 196/2012, D.R. n.º 29, 2.ª Série, de 2012-02-09. Declaração de retificação n.º 197/2012, D.R. n.º 29, 2.ª Série, de 2012-02-09.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sequía en Portugal


El ganado pasta en un prado en Elvas al sur de Portugal. La ministra de Agricultura, Assuncao Cristas, ha declarado que ya se están llevado a cabo trabajos para estudiar la gravedad de la sequía que afecta al país y las soluciones para solventar los problemas que conlleve la falta de agua. (Nuno Veiga / EFE)-(20minutos.es)
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Cavaco diz que Portugal tem acordo de concertação social de fazer inveja

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O Presidente da República, Cavaco Silva, vai mostrar aos chefes de Estado do “grupo de Arraiolos” que Portugal está a “cumprir” os compromissos, promove “reformas estruturais” e alcançou um acordo de concertação social “que alguns podem até invejar”.

O Presidente da República, Cavaco Silva, vai mostrar aos chefes de Estado do “grupo de Arraiolos” que Portugal está a “cumprir” os compromissos, promove “reformas estruturais” e alcançou um acordo de concertação social “que alguns podem até invejar”.

“Vou mostrar que Portugal está a cumprir na íntegra aquilo com que se comprometeu e que o Governo está a respeitar os compromissos que o país assumiu”, disse Cavaco Silva numa conversa informal com os jornalistas.

O Presidente da República referiu que, quase um ano depois do pedido de assistência financeira português, já há “elementos” para mostrar que atestam o cumprimento dos compromissos assinados com a ‘troika’.

“Tivemos duas avaliações feitas pela ‘troika’, há documentos produzidos, há reformas, há um acordo de concertação social que alguns podem até invejar”, afirmou.

O acordo de concertação social foi alcançado “há pouco tempo”, referiu Cavaco Silva, não existindo ainda “documentos oficiais de instâncias internacionais”.

Notas do Papa Açordas: O sr.Cavaco pode limpar as mãos à parede. Então um acordo que deixa de fora a maior central sindical, é um bom acordo? Um governo que nos rouba o salário e nos empobrece, é um bom governo? Olhe, sr Cavaco, é melhor ir dar banho ao cão!...

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Los canales de Venecia se quedan congelados



La capa de hielo que cubre el agua de un canal de Venecia deja atrapadas a las góndolas en el distrito de Cannaregio, en Italia. La ola de frío que atraviesa Italia provocó que cayeran algunos copos en Venecia, donde ayer debido a las temperaturas bajo cero se heló el agua de los canales. (Andre Merola / EFE)-(20minutos.es)

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Economistas do BBVA antecipam novo resgate para Portugal

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A primeira edição do Observatório Económico para Portugal, hoje apresentada pelo BBVA, prevê que é pouco provável que Portugal consiga voltar aos mercados em 2013, logo, considera que o país necessitará de um segundo resgate internacional.

“Se o presente 'stress' financeiro continuar, é pouco provável que Portugal consiga voltar a ter acesso aos mercados em 2013 e, portanto, deverá precisar de apoio financeiro para além de 2013”, lê-se no relatório.

Ainda assim, os economistas do BBVA Research, a entidade responsável pela publicação, elogiam o ajustamento orçamental em curso em Portugal e as “reformas estruturais ambiciosas”, pelo que consideram não existirem razões para “deixar de ser otimista em relação a Portugal evitar a necessidade de reestruturarão da sua dívida pública”.

Rafael Domenech, economista-chefe para os países desenvolvidos do BBVA, questionado sobre a hipótese de um segundo pacote de ajuda internacional a Portugal pelos jornalistas, reforçou a ideia de que "Portugal, apesar de estar a fazer os seus deveres, não conseguirá voltar aos mercados em 2013, pelo que deverá continuar a precisar de assistência financeira internacional".

Os economistas responsáveis pelo estudo sublinharam, em videoconferência a partir de Madrid, que Portugal é um caso “completamente distinto” da Grécia.

"Os fundamentais económicos de Portugal são muito diferentes dos da Grécia e o Governo português está a implementar reformas estruturais importantes para potenciar o crescimento económico", salientou Miguel Jiménez, economista-chefe para a Europa do BBVA, sublinhando que, contudo, "a correção dos desequilíbrios vai demorar muito tempo".

Notas do Papa Açordas: Só o "Ali-Babá e os 40 ladrões" do (des)governo diz em que não vai pedir novo resgate. Vamos ver até quando funcionará esta cassete...

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mexicanos contra el toreo




Activistas protestan semidesnudos y con manchas rojas en su cuerpo simulando sangre en las escalinatas del monumento a la Indpendencia de Ciudad de México, para exigir la abolición de las corridas de toros, una tradición muy arraigada en el país. Un millar de personas permanecieron en el suelo durante cerca de una hora, en completo silencio y mientras otros activistas coreaban lemas contra las corridas de toros. (Mario Guzmán / EFE) -(20minutos.es)
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Síria. “As forças de Bashar al-Assad vão colapsar em Fevereiro”

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Entrevista exclusiva de general desertor segue-se ao duplo veto na ONU pela Rússia e China, classificado de “paródia grotesca” pelos EUA

Mustafa al-Sheikh é a mais alta patente do Exército sírio de entre os milhares de soldados que já desertaram desde o início da revolução popular no país a 15 de Março. O general, que como tantos outros fugiu para a Turquia, falou ontem em exclusivo com o “The Daily Telegraph”, a quem garantiu que a queda das forças de segurança do regime repressivo de Bashar al-Assad está prestes a acontecer. “O Exército vai colapsar já em Fevereiro”, garante o general sírio.

A forma como os eventos se têm desenvolvido no país não ajudam a acreditar nas palavras de Al-Sheikh, sobretudo depois de, no sábado, a Rússia e a China terem voltado a fazer uso do seu poder de veto no Conselho de Segurança (CS) da ONU para chumbar uma nova resolução de condenação à forma violenta como Al-Assad tem reprimido os manifestantes pacíficos.

Mesmo depois de o órgão das Nações Unidas ter aceite alterar o documento, retirando a alínea onde os estados-membros exigiam a saída imediata de al-Assad do poder, os dois aliados estratégicos da Síria impediram que a resolução fosse aprovada.

Essa votação aconteceu apenas horas depois dos “mais sangrentos ataques do governo” em quase 11 meses de revolta popular, de acordo com opositores e testemunhas no terreno. Estes tiveram lugar em Homs, um dos bastiões da oposição ao regime, e deixaram mais de 200 mortos.

O duplo veto pela Rússia e pela China não é inédito, mas à medida que se aproxima o primeiro aniversário dos protestos, a comunidade internacional endurece o discurso contra os dois países. Ontem, os Estados Unidos reagiram formalmente aos vetos. “O que aconteceu ontem [anteontem] nas Nações Unidas foi uma paródia grotesca”, disse Hillary Clinton em Sófia, capital da Bulgária, onde está em visita oficial. “Perante um Conselho de Segurança castrado, temos de redobrar os nossos esforços fora das Nações Unidas com os aliados e parceiros que apoiam o direito do povo da Síria a terem um futuro melhor”, apelou ainda.

Notas do Papa Açordas: Compreende-se o sentido de voto da Rússia e da China. Como ambas são ditaduras, não têm interesse em atacar a Síria de Bashar al -Assad, pois podiam provocar danos internos nos seus países...

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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Calefactores en el césped del Camp Nou


El Barcelona extrema los cuidados del césped del Camp Nou con vistas al encuentro ante la Real Sociedad (22.00 horas) y ante la ola de frío siberiano prevista este fin de semana con la utilización de unos calefactores colocados sobre el tapiz barcelonista. (Andreu Dalmau / EFE)-(20minutos.es)
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Economia paralela vai crescer com degradação da classe média

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O presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude considera que a política de austeridade, a degradação da classe média e o agravamento das desigualdades sociais vão aumentar as fraudes e a economia paralela. A situação que o país atravessa deverá ainda “aumentar a economia ilegal e a criminalidade em geral”, disse Carlos Pimenta.

Para este especialista, Portugal é um país de “reduzida vulnerabilidade” à fraude, em comparação com todos os países do mundo, mas de elevada vulnerabilidade no conjunto europeu”. “O novo-riquismo que se apossou das populações urbanas portuguesas e a ideia de que somos um país de brandos costumes, uma legislação pouco inteligível e o mau funcionamento do sistema de justiça, a posição geográfica do país e as grandes desigualdades económicas e sociais – maiores que em muitos outros países da Europa – o próprio ambiente favorável à fraude fiscal podem fazer parte da lista dos factores que conduzem à posição mais desfavorável no contexto europeu”, disse.

Defendendo que “há vários tipos de fraude”, Carlos Pimenta afirmou que “a falta de confiança entre os cidadãos e o Estado, e a promiscuidade entre cargos empresariais e públicos de uma reduzida elite política e económica facilita e estimula a fraude fiscal”.

Questionado sobre os sectores da sociedade portuguesa mais atingidos pela fraude, Carlos Pimenta refere a falta de elementos para uma resposta concreta.

“Certamente que há branqueamento de capital no futebol, que a fraude urbanística rende milhões, que a fraude fiscal é praticada por quase todos os ‘senhores do poder económico’, que a corrupção se alastra nos meios políticos com grande impunidade, que os sectores financeiros são particularmente propensos à fraude e aos negócios inadequados, mas também há outros espaços de fraude que não conseguimos hoje enunciar porque não temos informação”, adiantou.

Notas do Papa Açordas: Carlos Pimenta tem razão. A economia paralela vai crescer imenso e na razão inversa da degradação das condições de vida da classe média. A factura é, simplesmente ignorada, nas reparações do automóvel, da máquina de lavar, do frigorífico, do ar condicionado, etc. ...

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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Carnaval. Mário Soares lembra dificuldades de Cavaco quando retirou tolerância

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Mário Soares disse na sexta-feira à noite não ter reação à decisão do Governo de retirar a tolerância de ponto no Carnaval, lembrando as dificuldades que, em 1993, o primeiro-ministro Cavaco Silva enfrentou quando tomou decisão idêntica.

“Não tenho reação” disse Mário Soares, em Ourique (Beja), quando questionado pela agência Lusa sobre a decisão anunciada pelo Governo liderado por Pedro passos Coelho.

O primeiro-ministro anunciou na sexta-feira à noite que o Governo não dará tolerância de ponto aos funcionários públicos no Carnaval, argumentando que "ninguém perceberia" que tal acontecesse numa altura em que o Executivo se propõe acabar com feriados.

Em 1993, o então primeiro-ministro Cavaco Silva decretou que a terça-feira de Carnaval, nesse ano não daria direito a tolerância de ponto, o que sucedeu pela primeira vez em 23 anos.

Naquele dia, os deputados do PSD compareceram em massa à Assembleia da República, mas foram os únicos a aparecer.

“Lembro-me dessa altura e de como foi difícil na altura para ele [Cavaco Silva], que quis fazer isso”, limitou-se a afirmar Mário Soares.

O fundador do PS falava aos jornalistas na vila alentejana de Ourique, após uma sessão de apresentação do seu livro "Um Político Assume-se - Ensaio Autobiográfico, Político e Ideológico".
Notas do Papa Açordas: Mário Soares não disse, mas certamente recorda-se, que foi a partir dessa "argolada" de Cavaco que começou a sua queda... Oxalá, o mesmo aconteça com Passos Coelho...

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Fin de la hambruna en Somalia


Varios niños esperando la distribución de comida en un centro del distrito de Hodan en Mogadiscio (Somalia). Las condiciones de hambruna que declaró la ONU en julio del año pasado han terminado. Según la organización, seis meses después, las lluvias y las buenas cosechas, así como la ayuda de las organizaciones humanitarias, han terminado con las condiciones de hambruna extrema que amenazaban al país, aunque recuerdan que todavía sigue contando con las mayores tasas de mortalidad del mundo. (Dai Kurokawa / EFE)-(20minutos.es)
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Fome e sede de justiça

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Manuel António Pina

Queixou-se na TVI24 a procuradora-geral adjunta Maria José
Morgado, directora do DIAP, de que há "magistrados, funcionários
e polícias pés-descalços e a passar fome".

Quanto a funcionários e polícias, passo. Apesar de terem, muitos
deles, um salário de miséria, ainda assim vão, porém, tendo um salário,
coisa de que não se podem gabar os 700 000 portugueses desempregados.
Mas não custa a crer que, como diz o presidente do Sindicato dos
Funcionários Judiciais, haja "colegas em alguns tribunais que estão um
pouco dependentes da solidariedade".

Um magistrado a meio da carreira aufere 3 600 euros líquidos por mês,
mais subsídio de compensação/renda de casa. É certo que, se os
magistrados fossem pagos à hora, sobretudo na 1.ª instância, onde
frequentemente se trabalha 9 e 10 horas por dia, ganhariam muito mais,
mas daí a dizer-se que os há a "passar fome" não só não é crível como, num
país em que o salário mínimo (dos privilegiados que têm salário) é de 485
euros, é tão afrontoso como o presidente da República queixar-se de que
os seus mais de 10 000 euros de pensões não lhe chegam "para pagar as
despesas".

A não ser que Maria José Morgado se refira à "fome e sede de justiça" que
as magistraturas hoje justificadamente sentem, poderia perguntar-se porque
é que os tais "magistrados pés-descalços", se têm fome, não comem brioches.
(Jornal de Notícias)
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Direcção de informação da RDP demite-se

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A direcção de informação da RDP demitiu-se nesta quinta-feira, na sequência do caso da crónica do jornalista Pedro Rosa Mendes.

A demissão foi apresentada ao final da manhã, ainda antes do plenário de redacção que decorreu esta tarde, mas só foi comunicada à redacção ao início da noite.

“Tendo em conta os últimos acontecimentos relativos ao programa Este Tempo e todos os episódios que se seguiram à sua anulação, a direcção de informação da rádio pediu ao final da manhã a sua demissão, que foi aceite pelo conselho de administração”, lê-se num comunicado enviado por email por João Barreiros, o director demissionário da RDP.

O texto, assinado pela direcção, não especifica os episódios referidos e que levaram à demissão.

O plenário de redacção emitiu nesta tarde um comunicado em que teceu críticas duras à direcção de informação pela forma como conduziu o caso do fim do programa Este Tempo, um espaço de crónicas que foi encerrado pouco depois da emissão de uma crónica do jornalista Pedro Rosa Mendes, na qual este criticava um programa realizado pela RTP em Luanda.

No comunicado dos jornalistas, aprovado por unanimidade, foi condenada a forma "desastrosa e lamentável como foi conduzido o caso Rosa Mendes que permitiu criar e arrastar no tempo suspeitas sobre a ética, honorabilidade, rigor e isenção de todos os profissionais da redacção da RDP".

Notas do Papa Açordas: E o conselho de administração, pá? Não se demite?... Esta é uma "estória" que ainda está muito mal contada... Quem deu a ordem para a censura, isto é, para acabar com o programa? E quem foram os seus mentores? Pede-se aos profissionais da casa que ponham o jogo mais junto à "relva"...

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La obesidad infantil se disparan en China


Lu Zhihao es conocido como el niño más gordo de China, un país donde la obesidad se ha convertido en un serio problema de salud serio. En la actualidad, hay más de 325 millones de personas con sobrepeso, una cifra que supera a la población de EEUU. (GTRES)-(20minutos.es)
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Fundo de pensões do BdP está blindado e incomoda. Mas Cavaco não perde subsídios

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Ao pedir parecer jurídico que deverá confirmar não estar nas suas mãos a gestão do fundo de pensões, o Banco de Portugal afasta de si o peso de mais uma questão polémica
O Banco de Portugal (BdP) pediu parecer jurídico interno para esclarecer se detém a tutela sobre o fundo de pensões dos seus funcionários, conforme confirmou ao i João Matela, assessor de imprensa do BdP. Mas é ponto assente e sabido que no fundo de pensões ninguém toca, pois está fora da alçada do Estado. Por isso, o Presidente da República pode dormir tranquilo. Terá mais duas reformas ainda este ano para fazer face às suas despesas.

O facto de o Banco de Portugal estar agora a pedir um parecer jurídico interno sobre o fundo de pensões assemelha-se a uma estratégia idêntica à de ter responsabilizado o executivo por cortar estas duas prestações aos trabalhadores no activo no próximo Orçamento Rectificativo. Mas mesmo neste caso, e numa nota emitida esta semana, o regulador adverte o governo de Pedro Passos Coelho que precisa de consultar previamente o Banco Central Europeu (BCE) para tomar esta decisão.

No caso do fundo de pensões, a situação é menos complexa. Este está blindado, pertence aos seus pensionistas, e por isso não pode sofrer a ingerência do Estado. Situação esta confirmada por Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), ao i. “Faz todo o sentido que o BdP fique de fora. Embora, na nossa opinião, o banco deva utilizar o mesmo critério para os trabalhadores no activo e na reforma”, defendeu o dirigente sindical, acrescentando que “o BCE salvaguarda um estatuto diferenciado para os bancos centrais nacionais para que seja defendida a sua autonomia e independência face ao poder político”.

Mas face à crise que se vive em Espanha e na Irlanda, os bancos centrais dos dois países já aplicaram medidas de austeridade e cortes salariais aos seus funcionários em linha com as reduções alargadas que foram implementadas nos vencimentos dos trabalhadores de ambos os sectores públicos. As decisões foram tomadas pelas duas entidades reguladoras, mantendo-se por isso o espírito dessa autonomia relativamente ao poder legislativo.

Notas do Papa Açordas: Afinal, o sr. Silva não vai perder os subsídios de férias e de natal... Mas, como complemento do lamento que fez por os funcionários os perderem, era de sua obrigação, não os receber...



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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Un candidato rebozado


El candidato socialista a la presidencia francesa, Francois Hollande, cubierto por completo de harina después de que una mujer subiera por sorpresa al estrado desde el que hablaba y lo bañara con el polvo. Instantes después del incidente, la mujer fue reducida por los servicios de seguridad, mientras los asistentes silbaban en señal de protesta por la agresión. (Mousse / GTRES)-(20minutos.es)
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Educação. Ministério condenado a pagar indemnizações a professores

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MEC corre risco de pagar indemnizações a 20 mil professores

Ministério da Educação e da Ciência (MEC) foi condenado a pagar indemnizações a cinco professores por caducidade de contrato, de acordo com o Diário de Notícias. Segundo António Garcia Pereira, especialista em direito do trabalho, este número será suficiente para que todos os docentes na mesma situação exijam o pagamento.

Em causa estão não só os professores que, tendo terminado o contrato, assinaram um novo vínculo com as escolas, mas também os docentes que perderam os contratos, após os concursos deste ano lectivo.

Devido a esta situação, o número de indemnizações poderá atingir os 20 mil professores. Aos cinco professores, o MEC terá de pagar “um pouco abaixo” dos mil euros a cada um, de acordo com António Avelãs da direcção da direcção da Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

Para a Fenprof “a nossa convicção e a dos nossos juristas é que, a partir deste momento, fique estabelecida a razão dos professores. Mas há outros juristas que defendem que os casos poderão não ser considerados iguais, por estarem em causa valores diferentes e situações em que o professor ficou ou não no desemprego”, disse Avelãs.

Garcia Pereira explica que os professores que se encontrem na mesma situação e queiram beneficiar das mesmas sentenças que o tribunal aplicou aos colegas têm a partir de agora um ano para fazê-lo. “Se a entidade requerida impugnar o pedido ou não responder no prazo de três meses, terão dois meses para se dirigirem ao tribunal que tomou a decisão que pretendem que seja aplicada aos sues casos”, afirmou Garcia Pereira ao jornal.

Notas do Papa Açordas: É bom que os professores não deixem passar esta oportunidade. Obriguem o Ministério a repor a legalidade.

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Berardo está falido. Bancos desistiram de cobrar dívidas ao empresário

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BCP, BES e CGD já desistiram de recuperar dívidas do empresário. Perdas já foram provisionadas e reflectidas nos respectivos balanços

A dívida de Joe Berardo à CGD, ao BES e ao BCP já foi provisionada pelas respectivas instituições financeiras, tendo os três bancos desistido de recuperar uma parte substancial dos empréstimos concedidos ao empresário.

Este incumprimento é mais um passo para afastar um dos homens fortes de José Sócrates na banca do próximo aumento de capital do BCP, que deverá rondar os 500 milhões de euros.

Noutra frente, a da sua fundação, é o próprio governo a equacionar a sua permanência ou não no Centro Cultural de Belém. Em causa está o protocolo assinado em 2006 entre Joe Berardo e a então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, com vista à constituição da Fundação de Arte Moderna, Colecção Berardo, cujo espólio absorve uma parte importante do espaço e do orçamento do Centro Cultural de Belém. No BCP, é dado como assente que o empresário não vai conseguir acompanhar o aumento de capital previsto, de 500 milhões de euros.

Recorde-se que o comendador Joe Berardo recorreu a um crédito de mil milhões em 2007 junto da CGD, então administrada por Santos Ferreira e Armando Vara, para comprar acções do BCP, que hoje estão avaliadas por menos de um décimo da sua cotação à data da compra.

Quanto ao BES e ao BCP, desconhece-se o montante da divida, mas o i sabe que quer o banco ainda presidido por Carlos Santos Ferreira, quer a instituição liderada por Ricardo Salgado também não conseguiram recuperar os créditos junto do empresário madeirense, tendo já incorporado uma parte significativa das perdas nos resultados dos respectivos bancos.

Notas do Papa Açordas: Na altura, escreveu-se na imprensa que os empréstimos estavam garantidos pelas acções do BCP. E agora? Já não estão... Não há nada para penhorar?

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