Líder do CDS afirma que em tempo de eleições a questão dos submarinos “emerge”
A manhã foi passada em feiras e mercados e Paulo Portas aproveitou para voltar à carga devido às alterações no acordo com a troika, desmentindo a versão de José Sócrates: “Os factos não são uma questão de opinião, não informou [o CDS das alterações]. O primeiro-ministro tem contactos curtos e intermitentes com a verdade”.
Sócrates tinha afirmado que PSD e CDS-PP tinham sido informados das alterações que foram feitas à versão inicial do memorandum de entendimento para a ajuda externa a Portugal.
O início do dia foi passado no mercado de Alcobaça e em visita ao comércio tradicional. Foi lá que uma lojista pediu a Portas para “ajudar o negócio” comprando um boné. O líder do CDS-PP já tinha sido lá cliente e acabou por voltar atrás para comprar uma boina. “O número é o 59 ou 60. Uma cabeça inteligente tem de ser uma cabeça grande”, dizia a lojista. Mas, apesar da compra, a lojista não se deixou convencer: “Não acredito que será primeiro-ministro”, disse, pedindo a Portas que não se coligasse “muito à direita”.
O prazo do segredo de justiça para o caso dos submarinos foi prolongado. “Quando há eleições emergem, quando não há eleições submergem”, comentou Portas.
Notas do Papa Açordas: Paulo Portas acertou em cheio. Todos nós já percebemos que o primeiro-ministro tem aversão à verdade...
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