domingo, 21 de fevereiro de 2010

Face Oculta: PGR mentiu...

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De acordo com o “Diário de Notícias” e o “Correio da Manhã”
Face Oculta: PGR terá mentido para impedir o acesso aos seus despachos de arquivamento das escutas
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O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, recusou, ao longo dos últimos meses, o acesso aos seus despachos de arquivamento ao crime de atentado contra o Estado de direito no âmbito do caso Face Oculta. O PGR travou o acesso aos documentos porque estes, alegava Pinto Monteiro, continham escutas entre Armando Vara e José Sócrates. Mas aquilo que o “Diário de Notícias” e o “Correio da Manhã” noticiam hoje é que, afinal, em lado algum aparecem as conversas entre Sócrates e Vara nesses documentos.
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O DN teve acesso a um dos despachos de arquivamento das escutas emitidos por Pinto Monteiro e nela não aparecem as conversas entre Sócrates e Vara.
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Essas escutas, recorde-se, foram mandadas destruir entretanto pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento.
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Por seu lado, o “Correio da Manhã” escreve hoje: “O despacho assinado por Pinto Monteiro contraria o que o próprio disse em comunicado. Afinal, a não-divulgação não se deveu às escutas de Sócrates”.
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“Na página 3 do despacho de 18 de Novembro, Pinto Monteiro revela que nem levou em consideração as escutas entre Vara e Sócrates que, conjugadas com as restantes já conhecidas, levaram o procurador João Marques Vidal e o juiz de instrução António Costa Gomes a considerar que estava em causa um crime de atentado contra o Estado de direito”, escreve o DN.
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“Este dado novo, que consta do despacho do Procurador-Geral de 18 de Novembro de 2009, contraria frontalmente as informações por si prestadas nos últimos meses, quer em notas à comunicação social quer em resposta aos deputados do PSD, Fernando Negrão e José Pedro Aguiar-Branco” que, por duas vezes requereram acesso aos despachos de Pinto Monteiro, escreve ainda o “Diário de Notícias”.
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Notas do Papa Açordas: Pinto Monteiro é a voz do dono! Nada mais! Apenas está a defender quem o nomeou! E quando assim é, mal a justiça portuguesa...
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