Estrutura sindical do PSD compreende motivos da greve, mas também as políticas do Governo.
Os Trabalhadores Social-Democratas (TSD) assumem que existem fortes motivos de insatisfação por parte dos trabalhadores portugueses e por isso, "sendo a greve um exercício de um direito individual deve, cada trabalhador, ponderar, com serenidade e sem quaisquer pressões, a sua adesão ou não".
A decisão de não indicar uma directiva aos membros dos TSD foi tomada ontem Conselho Geral, em Lisboa, e anunciada em comunicado este sábado à tarde.
Ali, os TSD começam por dizer que encaram a marcação da greve geral "com normalidade" face à situação de "insatisfação" dos trabalhadores, "em especial os da Administração Pública". E mostram a sua "redobrada preocupação" com a "acentuada fragilidade daquilo a que convencionou chamar de Estado Social e que tem conduzido a inúmeras situações de precariedade, de pobreza e de dificuldades extremas em muitos agregados familiares".
Apesar da greve ser geral e contar com a adesão das duas centrais sindicais, os trabalhadores social-democratas fazem questão de vincar a diferença com que olham para as duas estruturas.
"A UGT sempre pautou a sua atuação pela afirmação de que a luta sindical não pode ser um fim em si mesmo devendo, pelo contrário, abrir espaço à resolução de problemas pela negociação, pelo diálogo e concertação. Ao contrário da CGTP, a UGT não pontua o seu comportamento por estratégias emanadas de partidos políticos ou por radicalismos inconsequentes", lê-se no comunicado.
Notas do Papa Açordas: Será que só agora os TSD acordaram? Grande sono!...
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