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Valor supera os 7,9% registados no mesmo período do ano passado. Governo fala de ”sucesso”
O défice público disparou, nos primeiros três meses de 2013, para 10,6%, um ponto de partida do ano que torna mais difícil a concretização do objectivo final de défice de 5,5%.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e representam a evolução das contas públicas em contabilidade nacional, a metodologia que é usada nos dados enviados a Bruxelas, nos relatórios do défice e da dívida.
No primeiro trimestre, o défice público ascendeu a 4167,3 milhões de euros, ou seja, 10,6% do PIB registado no mesmo período. Em 2012, também nos três primeiros meses do ano, o saldo negativo tinha sido de 3206,9 milhões de euros (7,9% do PIB).
Este agravamento teve como uma das principais explicações a necessidade de contabilização como despesa da injecção de capital de 700 milhões de euros feita pelo Estado no Banif. Ainda assim, mesmo sem contar com esse valor, registar-se-ia um agravamento do défice público em termos homólogos, um resultado particularmente preocupante, tendo em conta o agravamento fiscal que foi posto em prática.
Para o total do ano, a tarefa parece agora ficar ainda mais difícil. O objectivo para 2013 é de um défice de 5,5%, ou seja, cerca de 9000 milhões de euros. Será necessária uma melhoria de desempenho bastante significativa nos três outros trimestres do ano para que a meta seja cumprida.
Notas do Papa Açordas: É obra! Parabéns ao sr. Passos Coelho e sr. Gaspar por mais este "sucesso"!... Bem diziam eles que os portugueses tinham que empobrecer!... Conseguiram, parabéns!...
sábado, 29 de junho de 2013
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