quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Oposição critica mensagem de Natal do primeiro-ministro

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PS diz que mensagem "não cola com a realidade" do país. Para o PCP foi "patética". Já o BE lembra que sempre que o primeiro-ministro anuncia o fim da crise, seguem-se mais sacrifícios.
A oposição critica, em bloco, a mensagem de Natal que o primeiro-ministro dirigiu ao país, no dia de Natal. O PS, a declaração de Pedro Passos Coelho ao país “não cola com a realidade”, sublinhando que governante insiste em dizer que Portugal está no bom caminho, quando todas as previsões e relatórios demonstram o contrário. Para o PCP a mensagem foi "patética" e o primeiro-ministro tentou, mais uma vez, "enganar" os portugueses. Já o Bloco de Esquerda (BE) lembra que sempre que é anunciado o fim da crise, seguem-se mais sacrifícios.
“O que o primeiro-ministro disse não cola com a realidade. O primeiro-ministro diz que estamos no bom caminho, mostra-se aliás orgulhoso daquilo que está a fazer, mas perguntamos: bom caminho para quem? Para os desempregados, para os jovens que são forçados a emigrar, para os mais de 300 mil portugueses que não beneficiam de nenhum apoio social?”, diz o porta-voz do Partido Socialista, João Ribeiro.
“O primeiro-ministro diz que estamos no bom caminho mas somos confrontados todos os dias com relatórios da Comissão Europeia, com relatórios da execução orçamental e tudo nos diz que estamos no mau caminho. Não houve até agora uma única previsão do Governo que tenha sido acertada”, acrescenta o dirigente, destacando números do desemprego, do crescimento económico e do défice das contas públicas.
Para o PS, “não é por se desejar muito uma coisa que ela acontece”. “E portanto, sinceramente, não compreendemos que bom caminho é esse de que o primeiro-ministro fala, porque deve ser seguramente de outo país que não Portugal”, continua João Ribeiro.
Para o dirigente, Passos Coelho “ignora os portugueses e fala de um país que não existe, revela como sempre insensibilidade social e está cada vez mais sozinho, isolado na sua torre de marfim”. “É mais uma das muitas declarações infelizes do primeiro-ministro”, sublinha, dizendo que os portugueses estão hoje “em reflexão”, com as famílias, “a antecipar com medo, com receio, um futuro com cada vez menos esperança”, e mereciam “todos mais respeito”. “E essa declaração não respeitou os portugueses”, conclui.
Notas do Papa Açordas: Bem fizeram os que desligaram o aparelho quando o "Ali Babá" começou a falar. Já não temos pachorra para escutar tanta asneira...

1 comentário:

O Puma disse...

Promessas de novos cricifixos