quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Arménio Carlos diz que Passos Coelho "já não acredita" no que propõe

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O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, acusou hoje o Governo de Pedro Passos Coelho de não acreditar nas propostas que apresenta, considerando que é preciso "mudar de política" para resolver os problemas do país.
"O objetivo desta greve geral é exigir respostas aos problemas dos portugueses e uma das respostas prioritárias é a mudança de política", disse o dirigente sindical, hoje à noite junto ao piquete de greve dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, na praça Marquês de Pombal.
Para Arménio Carlos, "já se provou que o Governo já não acredita naquilo que apresenta, porque sabe 'a priori' que vai apresentar um documento que não vai conseguir respeitar, porque não corresponde à realidade do País".
Questionado sobre o significado da convocatória simultânea de greves em países europeus, Arménio Carlos respondeu: "Os portugueses estão descontentes porque têm razões para estarem descontentes, os espanhóis também, os gregos também, os italianos também e os franceses estão cada vez mais descontentes. Os povos estão a dizer 'basta' a esta política de austeridade e empobrecimento".
A greve geral de hoje foi convocada pela CGTP em protesto contra o agravamento das políticas de austeridade e em defesa de políticas alternativas que favoreçam o crescimento económico. O protesto conta ainda com a adesão de 28 sindicatos independentes, bem como com a participação de cerca de 30 sindicatos da UGT, embora esta estrutura se tenha demarcado da greve geral.
Notas do Papa Açordas:  Dado os fretes que a UGT tem feito ao desgoverno, era bom que os cerca de 30 sindicatos da UGT que aderiram à Greve Geral, largassem essa estrutura sindical e aderissem também à CGTP. Talvez o sr Proença modificasse as suas posições políticas...

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