Em Setembro de 2007, os diplomatas americanos agradeceram a Sócrates a utilização da base das Lajes, que “nunca foi tornada pública” .
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As informações são reveladas pelo "El País", citando a correspondência diplomática entre a Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa e a Secretaria de Estado norte-americana, divulgada pela Wikileaks.
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No âmbito da estratégia de entrada no mercado iranianiano, o presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, é citado várias vezes. "Tentou conciliar interesses tão contraditórios como fazer negócio com o Irão sem que isso afectasse a excelente relação de Portugal com os Estados Unidos. Para isso, propôs fazer trabalhos de espionagem para os Estados Unidos: a troco de entrar no Irão, o BCP ofereceria a Washington informação sobre as actividades financeiras da República Islâmica", lê-se na edição online do diário espanhol. Primeiro o banco não quis comentar esta informação, mas agora já veio negar a troca de informações. A simples partilha de informação é, naturalmente, falsa e fantasiosa", garante o banco em comunicado.
No âmbito da estratégia de entrada no mercado iranianiano, o presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, é citado várias vezes. "Tentou conciliar interesses tão contraditórios como fazer negócio com o Irão sem que isso afectasse a excelente relação de Portugal com os Estados Unidos. Para isso, propôs fazer trabalhos de espionagem para os Estados Unidos: a troco de entrar no Irão, o BCP ofereceria a Washington informação sobre as actividades financeiras da República Islâmica", lê-se na edição online do diário espanhol. Primeiro o banco não quis comentar esta informação, mas agora já veio negar a troca de informações. A simples partilha de informação é, naturalmente, falsa e fantasiosa", garante o banco em comunicado.
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O Bloco de Esquerda já reagiu e exige que o Banco de Portugal explique as alegadas negociações entre o BCP e o Irão. Também o PSD diz que esta questão é "relevante e um assunto sério" e, por isso, não aceita o silêncio de Santos Ferreira.
O Bloco de Esquerda já reagiu e exige que o Banco de Portugal explique as alegadas negociações entre o BCP e o Irão. Também o PSD diz que esta questão é "relevante e um assunto sério" e, por isso, não aceita o silêncio de Santos Ferreira.
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"Embora defenda que os custos possam pesar mais que os benefícios, Santos Ferreira deseja estabelecer uma relação com o Irão para ajudar o governo norte-americano a rastrear fundos e actividades financeiras iranianas", refere o "El País", citando um telegrama da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa. Noutra parte do texto, o diário espanhol cita mesmo Santos Ferreira como estando na disposição de ceder "ao governo dos estados Unidos o controlo sobre as contas iranianas no millennium BCP".
"Embora defenda que os custos possam pesar mais que os benefícios, Santos Ferreira deseja estabelecer uma relação com o Irão para ajudar o governo norte-americano a rastrear fundos e actividades financeiras iranianas", refere o "El País", citando um telegrama da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa. Noutra parte do texto, o diário espanhol cita mesmo Santos Ferreira como estando na disposição de ceder "ao governo dos estados Unidos o controlo sobre as contas iranianas no millennium BCP".
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O texto escrito com base nas informações do Wikileaks refere ainda que estes acontecimentos datam de Abril de 2009, quando uma delegação do BCP viajou para Teerão, a convite da embaixada iraniana em Lisboa, para discutirem o interesse da banca do Irão em aprofundar a sua relação com o banco português, nomeadamente através de possíveis negócios e intercâmbios comerciais. Segundo o "El País", que cita um telegrama emitido em Fevereiro deste ano pela embaixada norte-americana em Lisboa, "a operação seria do conhecimento do primeiro-ministro, José Sócrates, e de membros do seu governo".
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Notas do Papa Açordas: Acredito no Vikileaks, e nos documentos que vieram agora a público. O "modus actuandis" do BCP nunca me agradou, pelo que, esta revelação não causou grande espanto.
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