domingo, 5 de dezembro de 2010

Justiça: O último, que feche a porta e apague a luz...

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Sousa Marques critica privados de desenvolverem aplicações informáticas para a justiça
Subdirector-geral da Administração da Justiça demitiu-se
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O subdirector-geral da Administração da Justiça demitiu-se com duras críticas à atribuição a privados do desenvolvimento dos sistemas informáticos dos tribunais e à transferência de competências e funcionários para o Instituto de Tecnologias de Informação da Justiça (ITIJ).
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Na carta de demissão, entregue no final da semana passada ao ministro da Justiça e a que a Lusa teve acesso, Fernando Sousa Marques considera que a opção de entregar o desenvolvimento das aplicações informáticas dos tribunais em regime de ‘outsourcing’ “não serve os interesses” da Justiça e do país.
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“Continuo a pensar que desenvolver aplicações informáticas para os tribunais em regime de outsourcing total não serve os interesses, nem da Justiça, nem do país e é susceptível de agravar o défice orçamental do MJ [Ministério da Justiça]”, refere Fernando Sousa Marques, referindo-se à entrega da tradução do sistema informático da Justiça (CITIUS) à empresa Critical Software.
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Na carta, entregue depois de ter sido anunciada na terça-feira a demissão do responsável máximo da Direcção Geral da Administração da Justiça (DGAJ), Fernando Marques considera “um erro” a forma como foi decidida e concretizada a transferência das competências e meios ao nível da informática daquela direcção geral para o ITIJ.
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“A transferência de atribuições e competências da DGAJ para o ITIJ, com a dimensão projectada, sem um ponderado faseamento e sem a audição e participação prévias de todos os stakeholders e, particularmente, de quem conhece o “negócio” (...) e que, durante anos, desenvolveu as principais aplicações para os tribunais, é um erro que está assinalado e descrito em qualquer bom manual sobre Gestão da Mudança”, escreve.
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Fernando Marques faz ainda alusão a um processo interno de averiguações que lhe terá sido movido pelo secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária por causa das suas críticas a esta transferência de competências e meios, dizendo que foi “injustamente acusado” de preparar uma “sublevação” entre os oficiais de justiça da Divisão de Sistemas de Informação.
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Notas do Papa Açordas: Não há dúvida, esta equipa que está à frente do Ministério da Justiça, não vale o peido de uma cigana... Está lá apenas para descredibilizar, ainda mais, a pobre justiça que é praticada nos tribunais... Venham as legislativas e, JÁ!...
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3 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

E nas próximas legislativas o melhor será votar nas putas que com os filhos foi a tragédia que se viu.

Pata Negra disse...

Justiça?! Aonde?!E contudo, é preciso não esquecermos que as eleições têm legitimado gente desta! Isto é, estamos condenados à injustiça!

Um abraço de porta fechada e luz apagada

Unknown disse...

Que se refunde, sem medos e depressa, o regime.

www.odivademaquiavel.blogspot.com