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Comité Nobel pede a Pequim libertação do dissidente Liu Xiaobopede a Pequim
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O presidente do Comité Nobel Norueguês, Thorbjoern Jagland, apelou à China para libertar o dissidente chinês Liu Xiaobo, prémio Nobel da Paz 2010, durante a cerimónia simbólica de entrega do galardão, hoje realizada em Oslo.
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O dissidente chinês, de 54 anos, preso desde dezembro de 2008 e condenado a 11 anos de prisão por "atividades subversivas", não está presente na cerimónia, bem como nenhum dos familiares, incluindo a mulher Liu Xia, atualmente em prisão domiciliária.
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"Liu não fez mais que exercer os seus direitos cívicos. Ele não fez nada de mal. Ele deve ser libertado", declarou Jagland, sublinhando que a Constituição chinesa garante a liberdade de expressão e o direito de criticar o aparelho estatal.
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"Muitos poderão questionar-se se, apesar do atual poder, a China não revela alguma fraqueza ao acreditar que é necessário prender um homem por 11 anos que apenas exprimiu as suas opiniões sobre a maneira como o país devia ser governado", frisou o presidente do comité.
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Durante a transmissão televisiva da cerimónia, ainda a decorrer na Câmara Municipal de Oslo, são frequentes as imagens de uma cadeira vazia e de um retrato de grandes dimensões de Liu Xiaobo.
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Depois do seu discurso, Thorbjoern Jagland colocou o diploma e a medalha do prémio Nobel da Paz na cadeira vazia do laureado.
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Menos de 20 países, incluindo a China, Rússia, Afeganistão, Cuba, Venezuela, Irão e Iraque, não compareceram à cerimónia.
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O dissidente chinês, de 54 anos, preso desde dezembro de 2008 e condenado a 11 anos de prisão por "atividades subversivas", não está presente na cerimónia, bem como nenhum dos familiares, incluindo a mulher Liu Xia, atualmente em prisão domiciliária.
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"Liu não fez mais que exercer os seus direitos cívicos. Ele não fez nada de mal. Ele deve ser libertado", declarou Jagland, sublinhando que a Constituição chinesa garante a liberdade de expressão e o direito de criticar o aparelho estatal.
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"Muitos poderão questionar-se se, apesar do atual poder, a China não revela alguma fraqueza ao acreditar que é necessário prender um homem por 11 anos que apenas exprimiu as suas opiniões sobre a maneira como o país devia ser governado", frisou o presidente do comité.
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Durante a transmissão televisiva da cerimónia, ainda a decorrer na Câmara Municipal de Oslo, são frequentes as imagens de uma cadeira vazia e de um retrato de grandes dimensões de Liu Xiaobo.
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Depois do seu discurso, Thorbjoern Jagland colocou o diploma e a medalha do prémio Nobel da Paz na cadeira vazia do laureado.
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Menos de 20 países, incluindo a China, Rússia, Afeganistão, Cuba, Venezuela, Irão e Iraque, não compareceram à cerimónia.
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Notas do Papa Açordas: Temos sido muito críticos contra a China, e continuaremos a sê-lo até que haja liberdade de expressão e pensamento. É inaceitável ter Liu Xiaobo preso, condenado a 11 anos de prisão, só por não pensar como a NOMENKLATURA no poder...Quanto aos países que boicotaram a sessão, a pedido a China, nem sequer vale a pena falar neles...
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