quinta-feira, 20 de maio de 2010

PSD - abstenção em relação à moção de censura

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Parlamento
Abstenção em relação à moção de censura ao Governo consensual no PSD
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O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, disse hoje que a abstenção em relação à moção de censura ao Governo, decidida pela direcção nacional do partido, foi consensual na reunião da bancada social-democrata.
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No final da reunião da bancada social-democrata, no Parlamento, questionado pelos jornalistas se houve alguma voz discordante do sentido de voto, Miguel Macedo respondeu: "Não. Que eu tenha ouvido, não".
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"De resto, houve grande identidade de posições com a linha que pretendemos seguir, que é uma linha de exigência em relação ao Governo no debate da moção de censura. E uma concordância em relação à posição de voto que ali devemos assumir, e que já tinha sido anunciada", acrescentou.
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O porta-voz do PSD, Miguel Relvas, anunciou na terça-feira, numa conferência de imprensa realizada a seguir à reunião da direção nacional do partido, que os sociais-democratas se iriam abster em relação à moção de censura do PCP ao Governo. A moção de censura apresentada pelo PCP vai ser debatida e votada no Parlamento amanhã.
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No final da reunião da bancada social-democrata, Miguel Macedo foi também questionado se o PSD está dividido quanto à utilização das escutas recebidas pela comissão de inquérito à compra da TVI. Referindo que "essa matéria não foi discutida" hoje na reunião da bancada social-democrata, Miguel Macedo respondeu que, embora na comissão de inquérito não haja uma posição "de grupo parlamentar", está certo de que os deputados articulam as suas posições.
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Notas do Papa Açordas: Afinal, é como o sr. Sócrates diz: "é preciso dois para dançar o tango...", logo, ficamos a conhecer quem está, de alma e coração, ao lado do ditador...
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1 comentário:

Pata Negra disse...

Segundo me pareceu ouvir do Passos Coelho, numa entrevista na TV, isto é assim: votar uma moção de censura ao governo pela sua desastrosa governação - Não!
Mas se para a semana se vier a confirmar que a mão de Sócrates mexeu na Manuela Moura Guedes, ai aí sim! Nesse caso a gravidade é outra!
Um abraço incensurável