A deputada eleita pelo PS Inês de Medeiros comunicou hoje a Jaime Gama que vai prescindir da comparticipação nas suas despesas de viagens a Paris, onde tem residência. Medeiros diz que “há limites para tudo”.
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Na missiva enviada ao presidente da Assembleia da República, Inês de Medeiros nota que o anúncio do CDS/PP para alterar a lei no sentido de impedir o pagamento de viagens a deputados que residam no estrangeiro foi fundamental para prescindir da comparticipação nas suas deslocações a Paris.
Na missiva enviada ao presidente da Assembleia da República, Inês de Medeiros nota que o anúncio do CDS/PP para alterar a lei no sentido de impedir o pagamento de viagens a deputados que residam no estrangeiro foi fundamental para prescindir da comparticipação nas suas deslocações a Paris.
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“Ao tomar conhecimento que o CDS, numa extraordinária inversão de posição que outro objectivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva do despacho assinado por V. Exa., considerei que deveria pôr um fim a tão triste episódio”, escreve a deputada.
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Esta decisão acontece cerca de três semanas depois de o Conselho de Administração da Assembleia da República ter acordado uma comparticipação semelhante àquela que é dada aos deputados que têm residência nos Açores – o excedente, a existir, teria de ser pago pela própria parlamentar.
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A 23 de Abril, Gama assinou um despacho no qual aceitou a decisão do Conselho de Administração, embora alertando para que a decisão não fosse válida para outros futuros casos. E deixou a porta aberta para a possibilidade de o despacho vir a ser revogado por alteração à lei.
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Notas do Papa Açordas: Esta "deputada", quando concorreu pelo círculo de Lisboa, apresentou-se como residente em Lisboa... Esta carta peca por tardia, devia a ter apresentado antes desta discussão toda... Não há dúvida que teve medo da agenda do CDS... Mas, alguém lhe vai pagar as viagens, resta saber se será uma empresa pública ou até o próprio governo...
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