terça-feira, 11 de maio de 2010

Défice. Novo corte custa 625 euros a cada português

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O governo de Sócrates estuda aumentos de impostos, como o IVA
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Cada cidadão terá de pagar 625 euros por conta da redução do défice orçamental neste ano e no próximo. Antes do agravamento da crise nas últimas semana, o governo impunha um esforço per capita de 384 euros, ou seja, agora está a pedir aos habitantes (cerca de 10,6 milhões de pessoas) um esforço financeiro 62% superior para mostrar aos mercados que quer mesmo pôr as contas públicas em ordem.
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A reunião dos líderes europeus em Bruxelas para ultimar o mega-plano de ajuda aos países do euro terminou de madrugada com os ministros das Finanças de Portugal e Espanha a darem garantias de que vão reduzir o défice custe o que custar. Segundo soube o i junto de uma fonte em Bruxelas, Fernando Teixeira dos Santos foi altamente pressionado a jogar todas as cartas da consolidação orçamental, incluindo as subidas de impostos, uma hipótese que o governo sempre recusou.
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Na semana passada já se tinha percebido que alguma coisa teria de acontecer: Vítor Constâncio, o governador do Banco de Portugal, Jean-Claude Trichet, o presidente do Banco Central Europeu, Aníbal Cavaco Silva, o Presidente da República, Olli Rehn, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, todos eles pediram um endurecimento do plano de redução do défice: novas medidas, antecipação do que já estava previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), reavaliação ou mesmo o cancelamento das grandes obras públicas. Tudo isso, mais uma iminente subida de impostos, está agora em cima da mesa.
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Notas do Papa Açordas: Estamos tramados!... Não temos dinheiro, mas continuamos a pagar salários milionários (veja-se o caso da ERSE)... Está visto e provado que, com estes políticos, vamos todos, alegremente, para a ruína...
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1 comentário:

José Leite disse...

O culpa é do Pagode!...