terça-feira, 6 de agosto de 2013

Frente Comum considera corte nas pensões “um roubo” e promete impedir medida

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Frente de sindicatos espera não ser preciso chegar aos tribunais para travar os cortes.

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública considerou nesta terça-feira que a intenção do Governo de reduzir o valor das pensões é “um roubo” e prometeu tudo fazer para impedir a sua implementação.

“A tentativa de redução do valor das pensões a quem está reformado não é uma uniformização, é um roubo feito a quem já contribuiu para ter direito àquela pensão”, disse o representante da estrutura sindical, Alcides Teles, à entrada de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino.

Como o PÚBLICO noticia nesta terça-feira, o Governo tem praticamente concluída a proposta para o corte de pensões no Estado, que visa sobretudo os funcionários públicos que entraram para o Estado até 31 de Agosto de 1993 – aqueles que têm uma fórmula de cálculo da pensão diferente da do privado e que foi, ao longo dos últimos anos, alvo de diversas medidas de convergência com o privado.

Alcides Teles disse esperar que “não seja necessário chegar aos tribunais”, mas garantiu que a Frente Comum tudo fará para impedir o Governo de implementar esta medida. A Fesap já admitiu a possibilidade de recorrer à Justiça e ao Tribunal Constitucional se o Governo avançar com um corte de até 10% no valor das pensões.

Alcides Teles disse esperar “que haja o bom senso do Governo de não aplicar esta medida”; “bom senso” da Assembleia da República em votar contra; e “bom senso” do Presidente da República, do Procurador-Geral da República, do Provedor de Justiça, “para que peçam a verificação da inconstitucionalidade” da mesma.

Notas do Papa Açordas: É mais do que um roubo, é um crime de "lesa-pátria"... Jamais pensei que, depois de 42 anos de trabalho e de uma licenciatura, fosse roubado por um desgoverno hipócrita e mentiroso... E o Palhaço? Onde andará ele?...


2 comentários:

António Pinto disse...

É funcionário público e trabalhou 42 anos para se reformar???? Deve ser engano. Ou então não leu bem a noticia e está a falar por falar! Só do contra. Não interessa que o corte afecte uma minoria de funcionários públicos bem abastados, com regalias acima de quem lhe paga a reforma (não há no privado ninguém nestas condições, ou há? ou o carissimo conseguiu essa benesse?).

Compadre Alentejano disse...

Sr. António Pinto:
Como afirmei,trabalhei 42 anos como funcionário do Estado. Mais propriamente, entrei com 18 anos e saí aos 60.
Como o sr. certamente sabe, o funcionário público desconta sobre TODA a sua massa salarial o que já não acontece com os privados...
Mais, o grau académico na função pública é superior ao privado...
Vá comunicando.
Compadre Alentejano