Rússia acusa EUA de estarem a apoiar os rebeldes e nega estar a fornecer armas a Damasco. Forças do regime retomam controlo de Haffa
Para o ministro francês dos Negócios Estrangeiros o conflito da Síria já se transformou numa “guerra civil”, por isso a França vai solicitar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que defina como obrigatório o cumprimento do plano de paz do mediador Kofi Annan. Segundo disse ontem Laurent Fabius, o actual plano de seis alíneas deverá invocar o capítulo 7 da Carta da ONU, possibilitando o recurso à força para obrigar o regime sírio a implementá-lo.
“Estamos a trabalhar para isso e espero que esta acção seja rapidamente implementada”, afirmou o ministro durante uma conferência de imprensa em Paris, apesar do provável veto da Rússia e da China.
A posição da França não é uma surpresa. Já em Abril, o antecessor de Fabius, Alain Juppé, avisou que a ONU teria de “avançar para um novo nível”, com recurso à força no caso de fracasso do plano de Annan.
De acordo com o documento elaborado pelo mediador, toda a violência armada tem de cessar e as partes envolvidas no conflito devem garantir assistência humanitária nas zonas atingidas pelo conflito. As autoridades sírias também devem assegurar a liberdade da imprensa no terreno, bem como o direito à manifestação pacífica.
Depois de a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ter acusado a Rússia de estar a vender armas a Damasco e de, com isso, estar a ajudar a aumentar a violência “de forma dramática”, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros devolveu ontem a acusação. Sergei Lavrov acusou ontem Washington de fornecer armas aos rebeldes para lutarem contra as forças do regime de Bashar al-Assad.
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