quinta-feira, 28 de junho de 2012

Governo sem margem para medidas de austeridade “direccionadas exclusivamente” à função pública

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O secretário de Estado da Administração Pública garantiu esta quarta-feira que “no momento não estão a ser planeadas medidas extraordinárias”, mas deixou claro que a haver elas não podem dirigir-se apenas aos funcionários públicos.


“Tendo em conta o conjunto de medidas que já foram adoptadas e que tiveram como objecto os funcionários públicos ao longo dos últimos anos, não considero que haja margem para aplicar mais medidas direccionadas exclusivamente aos funcionários públicos”, garantiu Hélder Rosalino no final de uma reunião com os parceiros sociais, onde lhes apresentou os resultados das reformas do Estado.

Questionado sobre se estão a ser preparados novos cortes para responder aos dados da execução orçamental divulgados esta semana, Hélder Rosalino remeteu para as declarações do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ontem no Parlamento.

“Sobre as medidas que possam vir a ser tomadas apenas posso dizer que neste momento não está a ser planeado qualquer cenário de medidas extraordinárias”, disse o secretário de Estado.

“Respondendo em abstracto, não há condições para aplicar medidas direccionadas exclusivamente aos funcionários públicos, tendo em conta o conjunto de medidas que foram tomadas nos últimos anos”, acrescentou.

Em 2011, os funcionários públicos sofreram um corte nos vencimentos e o subsídio de Natal foi alvo de uma redução. Este ano, mantém-se o corte salarial e o 13º e o 14º meses estão suspensos pelo menos até 2014.

Notas do Papa Açordas: É a táctica! Primeiro vêm dizer que não estão novas medidas de austeridade mas, e aqui é que a porca torce o rabo, a haver, elas não podem atingir apenas os funcionários públicos... Em quem ficamos? Quem são os aldrabões?...
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1 comentário:

C Valente disse...

Assim é a teoria dos governantes cobardes e incompetentes, atacam quem não se pode defender
Saudações amigas