“Vem o PS, o PSD e o CDS invocar que a moção de censura pode colidir com a estabilidade política. Não se estranha a posição dos partidos de Governo, mas já é incompreensível que o PS venha invocar esse argumento”, disse, durante um comício em Almada.
Jerónimo de Sousa, que estava acompanhado pelo secretário-geral do Partido Comunista Espanhol, José Luís Centella, referiu que o PS não está preocupado com “os milhões de portugueses com a vida destruída”.
“Não se preocupa o PS com a desestabilização social, com aqueles milhões de portugueses com a vida destruída ou transformada num inferno que são resultado desta política, injusta, classista e desastrosa”, defendeu.
“O PS e a direita dão um valor supremo à estabilidade política”, acusou.
O PCP anunciou sexta-feira uma moção de censura ao Governo, liderado por Pedro Passos Coelho, que segundo Jerónimo de Sousa, é “expressão e sequência do protesto e da luta dos trabalhadores e do povo”.
O secretário-geral do PCP defendeu que é hora de confrontar o Governo com “as negras e brutais” consequências das suas opções políticas, referindo que “é hora de dizer basta”.
Notas do Papa Açordas: O Bloco Central está ultrapassado. É pena que o sr.Seguro não veja isso... O PS corre o risco de ser ultrapassado pelo soma dos votos PCP e BE, e aí não há nada a fazer...
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