Presidente do organismo regulador diz que “estava escrito” que não podia haver unanimidade
O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Carlos Magno, afirmou ontem que fez um “esforço desesperado” para obter unanimidade na votação do caso Relvas versus Público. “Garanto que tudo fiz para que fosse 5-0. Não foi, porque estava escrito que não podia ser. Não havia condições para que o fosse”, disse no programa “Quadratura do Círculo” na SIC Notícias.
Os dois votos contra a deliberação que ilibou o ministro Miguel Relvas de “pressões ilícitas” sobre o “Público” foram os de Arons de Carvalho e Rui Gomes, ambos indicados pelo PS para a ERC. Ao i, Carlos Magno não quis clarificar estas declarações. Arons de Carvalho – autor da declaração de voto crítica da decisão – recusou-se a comentar. E Rui Gomes foi lacónico: “Quando uma coisa é branca não podemos dizer que é às risquinhas”. A tomada de posição dos membros da ERC fracturou-se na mesma linha da nomeação dos seus membros, dado que os membros escolhidos pelo PSD votaram a favor.
Carlos Magno diz que a divisão prejudica a imagem da ERC, adiantando que final da votação, alertou os restantes membros: “Estou em estado de choque, acho que assim a ERC não serve para nada e nós vamos pagar cara esta deliberação por 3-2. Fiz um esforço – acho que não devia estar a contar isto, mas pronto – desesperado, empenhei-me até à última da hora para encontrar consensos”.
Notas do Papa Açordas: O sr.Magno é decepcionante!... Para além da sua esterca votação, ainda queria que os outros membros da ERC votassem a seu lado!... Porca miséria!...
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