A Comissão Nacional de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente considera que não está assegurada a continuidade cirúrgica cardíaca pediátrica nalguns centros e alerta que a sua manutenção a médio prazo pode estar em risco.
Segundo a proposta da Carta Hospitalar Materna, da Criança e do Adolescente, a maioria dos Centros de Cirurgia Cardíaca Pediátrica do nosso país tem o seu movimento mais complexo assegurado praticamente por um único cirurgião.
“Os cirurgiões cardíacos congénitos mais experientes e autónomos no nosso país têm mais de 50 anos e em alguns casos mais de 60”, reforça a comissão, lembrando que a quase totalidade dos cirurgiões mais novos em qualquer dos centros “não tem presentemente experiência e autonomia para realizar casos mais complexos, nomeadamente cirurgia neonatal”.
Na área da cardiologia pediátrica, a comissão sublinha que, dentro de alguns anos, os quatro centros públicos estarão reduzidos a um máximo de dois, mesmo que não haja encerramentos intempestivos.
“Se ficar apenas um, corremos o risco de reproduzir na cirurgia pediátrica o que aconteceu recentemente na área dos transplantes hepáticos pediátricos”, alerta.
Recordando que em Portugal o modelo actual “dificilmente conseguirá permitir que se alcance uma experiência adequada”, a comissão considera benéfica a inserção destas unidades em centros de grande volume, operando simultaneamente adultos.
“Os cirurgiões cardíacos congénitos mais experientes e autónomos no nosso país têm mais de 50 anos e em alguns casos mais de 60”, reforça a comissão, lembrando que a quase totalidade dos cirurgiões mais novos em qualquer dos centros “não tem presentemente experiência e autonomia para realizar casos mais complexos, nomeadamente cirurgia neonatal”.
Na área da cardiologia pediátrica, a comissão sublinha que, dentro de alguns anos, os quatro centros públicos estarão reduzidos a um máximo de dois, mesmo que não haja encerramentos intempestivos.
“Se ficar apenas um, corremos o risco de reproduzir na cirurgia pediátrica o que aconteceu recentemente na área dos transplantes hepáticos pediátricos”, alerta.
Recordando que em Portugal o modelo actual “dificilmente conseguirá permitir que se alcance uma experiência adequada”, a comissão considera benéfica a inserção destas unidades em centros de grande volume, operando simultaneamente adultos.
Notas do Papa Açordas: Esperamos que este alerta seja suficiente para que este desgoverno tome medidas de fundo, a fim de evitar mais um buraco na saúde.
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2 comentários:
O objectivo desta malta é que velhos, doentes, funcionários públicos e reformados batam a bota.
Saudações amigas e boa semana
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