terça-feira, 19 de junho de 2012

Miguel Cadilhe propõe imposto de 4% sobre riqueza líquida para pagar dívida pública

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O ex-ministro das Finanças sugere ao Governo a criação de um tributo de solidariedade – um imposto único de 4% sobre a riqueza líquida. Seria uma medida extraordinária, que permitiria amortizar dívida pública, num montante equivalente a 10 a 15 pontos percentuais do PIB.


Miguel Cadilhe deixou esta terça-feira a sua proposta na conferência “Um ano do programa de assistência financeira – balanço e perspectivas”, organizada pela Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal, que está hoje a decorrer na Assembleia da República.

O imposto em causa consistiria num “tributo solidário”, ou seja, seria cobrado de uma só (por exemplo num ano), de forma extraordinária, sobre famílias e empresas.

Em causa estaria a cobrança de uma taxa de 4% sobre a riqueza líquida, que seria usada para amortização directa da dívida pública. Segundo Miguel Cadilhe, este imposto permitiria reduzir entre 10 a 15 pontos percentuais o rácio de dívida pública em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). “A receita conseguida não passaria pelo Orçamento do Estado, iria directa e exclusivamente para a redução da dívida pública”, esclareceu, já à margem da conferência.

"Em princípio, uma família com casa própria e que viva exclusivamente do rendimento salarial não seria afectada”, esclareceu Miguel Cadilhe, dizendo que o nível de isenção de base – que determina quem fica de fora deste imposto – seria um “assunto a trabalhar do ponto de vista político”. Contudo, o ex-governante defende que nem as famílias de menores rendimentos nem as pequenas empresas deveriam ser chamadas a pagar este imposto solidário.

Notas do Papa Açordas: Continuamos como sempre: os ricos safam-se, os pobres estão tesos e a classe média é que paga a crise!... Já agora, o sr.cadilhe podia entregar os 10 milhões que levou do BPN...
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4 comentários:

gina henrique disse...

Alguém da comunicação social que faça essa pergunta ao homem, porque da classe média não sei se levará muito porque ela está tão desaparecida que nem sei se a encontrará nos tempos mais próximos.!!!

Anónimo disse...

este ano não me retiraram 4%. retiraram-me 8,3%.
Começa a ser hora de espetar um tiro nos cornos a todos estes indignos. Ciganos, pulhas, escriques. gastam tudo e nós é que pagamos. Chega. Basta. Dava-lhes um tiro no meio da testa e dormia tranquilo sem qualquer peso na consciência.

Anónimo disse...

Um belo dia vai chegar a hora da bolha rebentar. Nessa altura vai sair porcaria por todos os lados. O povo vai sofrer durante um tempo mas depois tudo se recompõe. alguns perderão a vida. Outros continuarão na miséria. mas muitos destes pulhas hipócritas, verdadeiras sanguessugas haverão de morrer na valeta, carregados de moscas. Não foi em 1974 vai ser agora. Com as coisas de todos não podem brincar e usufruir apenas alguns. Posso até morrer mas, quando acontecer levo uns quantos destes filhos da puta comigo. Vai haver bronca.

C Valente disse...

Não passam mais de um conjunto de boas intenções e disso, está o inferno cheio
Saudações amigas