A proposta de deliberação acerca do caso das pressões do ministro Miguel Relvas sobre o PÚBLICO, que é discutida nesta quarta-feira pelo Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), considera que houve uma pressão inaceitável sobre o jornal, porém, também diz que esta não pode ser considerada ilícita.
Ao que o PÚBLICO apurou, o esboço proposto pelas duas técnicas sobre o caso considera que as ameaças admitidas pelo ministro de se queixar à ERC e aos tribunais se a jornalista Maria José Oliveira continuasse a fazer perguntas e a investigar o caso das “secretas”, no qual o nome de Miguel Relvas está envolvido, não podem ser consideradas pressões ilícitas, embora sejam moralmente condenáveis.
Além disso, os serviços da ERC consideram que não ficou provado que o ministro tenha de facto ameaçado promover um boicote do Governo ao jornal e divulgar na Internet dados da vida privada da jornalista.
O projecto de deliberação elaborado pelos serviços foi nesta terça-feira alvo de algumas alterações, ainda mesmo antes de ser formalmente entregue ao presidente do Conselho Regulador. Carlos Magno disse ao PÚBLICO que só o recebeu perto das 20h, mas recusou-se a comentar qualquer conteúdo. As conclusões preliminares dos serviços suscitaram críticas no seio do Conselho Regulador, pelo que se espera que hoje sejam apresentadas várias propostas de alteração e prevê-se que depois da votação existam declarações de voto.
Na ERC, a jornalista, a editora e a directora do PÚBLICO descreveram as ameaças de Miguel Relvas, que foram feitas por duas vezes em telefonemas que o ministro manteve com a editora, Leonete Botelho, no dia em que a jornalista Maria José Oliveira o confrontou com incongruências das suas declarações na véspera, perante os deputados.
Além disso, os serviços da ERC consideram que não ficou provado que o ministro tenha de facto ameaçado promover um boicote do Governo ao jornal e divulgar na Internet dados da vida privada da jornalista.
O projecto de deliberação elaborado pelos serviços foi nesta terça-feira alvo de algumas alterações, ainda mesmo antes de ser formalmente entregue ao presidente do Conselho Regulador. Carlos Magno disse ao PÚBLICO que só o recebeu perto das 20h, mas recusou-se a comentar qualquer conteúdo. As conclusões preliminares dos serviços suscitaram críticas no seio do Conselho Regulador, pelo que se espera que hoje sejam apresentadas várias propostas de alteração e prevê-se que depois da votação existam declarações de voto.
Na ERC, a jornalista, a editora e a directora do PÚBLICO descreveram as ameaças de Miguel Relvas, que foram feitas por duas vezes em telefonemas que o ministro manteve com a editora, Leonete Botelho, no dia em que a jornalista Maria José Oliveira o confrontou com incongruências das suas declarações na véspera, perante os deputados.
Notas do Papa Açordas: A ERC apenas está a proteger o seu "patrão". Nem outra coisa era de esperar! Para isso é que se nomeiam os amigos e os companheiros de partido! Afinal, o sr. Miguel é o maior e quem se lixou foi a jornalista...
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1 comentário:
É a "VOZ DO DONO"! Carlos Magno, um dos melhores jornalistas portugueses, decepcionou-me muito.
Pensava que era imune a estas jogadas mas, afinal, não passa de um PSD a lamber as botas do patrão Relvas...
Pica Pau
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