domingo, 24 de julho de 2011

Seguro recusa revisão constitucional e dá liberdade de voto à bancada

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Na primeira declaração como secretário-geral do PS, António José Seguro anunciou algumas das prioridades da sua liderança. E avisou o Governo que irá rejeitar uma nova revisão constitucional.

Poucos minutos depois da meia-noite, e diante de uma sala repleta de apoiantes, António José Seguro, que venceu as eleições no PS com 67,98 por cento dos votos (segundos os resultados apurados até agora), sublinhou a “escolha clara e inequívoca” dos socialistas na sua candidatura. E regozijou-se pela afluência às urnas, notando que votaram “mais de 30 mil militantes”.

Os resultados oficiais (totais) das eleições no PS só serão divulgados no próximo sábado, uma vez que a votação na concelhia de Paredes teve de ser adiada devido à falta de boletins de voto e também Rabo de Peixe terá de repetir a votação. No entanto, os resultados apurados garantem a Seguro a vitória em todas as federações, com 23, 903 votos, contra 11, 257 de Francisco Assis (32,02 por cento dos votos). Quanto aos delegados, os resultados dão à moção de Seguro a eleição de 1346.

Naquela que foi a sua primeira declaração como líder do PS, Seguro deixou alguns recados para o Governo de coligação PSD/CDS-PP: afirmou que o PS não estará disponível para uma revisão da Constituição (“o PS não considera que exista um problema constitucional em Portugal”); e notou que os socialistas vão fazer uma “defesa intransigente do Estado Social e do acesso universal à saúde”.

Seguro não deixou ainda de apresentar já algumas propostas para o partido. No âmbito da “modernização” e “abertura” do PS à sociedade, disse que no XVIII Congresso, a realizar entre 9 e 11 de Setembro, “haverá novidades”, escusando-se a adiantar mais informações. E anunciou que pretende dar liberdade de voto aos deputados socialistas, avançando que essa questão será debatida na próxima quinta-feira, durante a sua primeira reunião, enquanto líder, com a bancada parlamentar do PS.

Notas do Papa Açordas: Ganhou o menos "mau", isto é, o menos conotado com o grande líder José "Kim" Sócrates... Esperamos que, de futuro, limpe o partido de toda a trampa do partido socrático...

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