sexta-feira, 29 de julho de 2011

Passos confirma despedimentos no sector público

-

Pedro Passos Coelho, questionado sobre as implicações do corte na despesas, afirmou que na administração indirecta do Estado haverá despedimentos. No caso dos funcionários públicos haverá rescisões amigáveis, mas noutros casos como fundações e instituições o governo vai proceder à sua extinção, diminuindo as transferências do Estado para as indemnizações compensatórias, garantiu o primeiro-ministro.

Pedro Passos Coelho deixa o aviso que ainda vão ser pedidos mais sacrifícios aos portugueses. “Vão ser precisos mais esforços, um esforço colossal", afirma durante o debate quinzenal.

O responsável lembra, no entanto, o esforço que já foi feito pelo governo nestes primeiros 30 dias de actividade para cumprir o calendário acordado com a troika em troca da ajuda externa. "Optámos, em todas a linhas, por manter aquilo que tinha sido assinado", acrescentando ainda que "é em cima desse acordo que vamos prosseguir o diálogo social", acrescentou.

Passos Coelho aproveitou ainda para dizer que o governo não se tem desculpado com a herança deixada.

Em relação à criação do imposto extraordinário, o Governo diz que o esforço pedido aos portugueses com o imposto adicional também foi feito do lado do Executivo, através da redução da despesa.


Notas do Papa Açordas: O funcionário público é o elo mais frágil... Oxalá, a medida atinja muitas que votaram em Passos Coelho...

-

Sem comentários: