sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sindicato fala de "perseguição" com contornos "nazis" aos trabalhadores dos impostos

-
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) acusou o director-geral de não respeitar a greve que está a decorrer no sector, falando de uma "perseguição" com contornos "nazis". O visado já considerou as acusações "falsas" e "gravíssimas".
-
O presidente do STI, Hélder Ferreira, disse à TSF que o director-geral dos Impostos, Azevedo Pereira, autorizou a abertura de repartições com apenas um funcionário, acrescentando ter conhecimento de que alguns serviços receberam um "fax do director-geral" a "mandar abrir serviços com mulheres da limpeza e trabalhadores auxiliares".
-
"Nunca vi nada assim. Há marcações de reuniões com as chefias e estas são pressionadas para não aderirem às greves. Inclusivamente há pressões para abrir serviços de finanças, que só vão abrir em termos estatísticos, no caso de única e simplesmente haver um funcionário", afirmou Hélder Ferreira.
-
Em reacção, Azevedo Pereira, citado pela mesma rádio, considerou já as acusações "falsas" e "gravíssimas", referindo que o presidente do STI pretende "lançar um estigma sobre a Direcção-Geral dos Impostos".A greve dos funcionários dos impostos tem afectado um distrito por dia, estando a paralisação hoje marcada para o distrito de Lisboa.
-
Notas do Papa Açordas: Os trabalhadores dos Impostos que não se admirem. Esta é a prática corrente dos dirigentes da Administração Pública em relação aos trabalhadores que pretendem fazer greve... Por outro lado, é bom não esquecer a perseguição que os trabalhadores dos Impostos fazem aos contribuintes em geral...
-

Sem comentários: