sexta-feira, 11 de junho de 2010

Luís Amado lembra a Sócrates o exemplo alemão...

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Ministro desvaloriza polémica com Sócrates
Luís Amado lembra bom exemplo da constitucionalização do limite do défice alemão
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmou hoje que a constitucionalização da política do défice pela Alemanha deu um bom sinal aos mercados, explicando, assim, que quis antes suscitar um debate e não defender uma medida já recusada pelo primeiro-ministro, José Sócrates.
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Na sua intervenção no Colóquio Integração Europeia e Democracia, que hoje decorre no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, Luís Amado falava de improviso sobre o tema crise quando lembrou “um movimento que passou um pouco despercebido” quando a Alemanha, ainda no Governo de grande coligação entre democratas-cristãos e sociais-democratas, aprovou a constitucionalização da política do défice. Ao gravar estas restrições, a Alemanha deu um sinal muito positivo aos mercados, considerou Amado.
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A fixação de um limite constitucional do défice já foi antes recusada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, num debate parlamentar. Questionado à margem do colóquio, Amado respondeu que não quis defender a medida contra Sócrates mas apenas “suscitar um debate”. “A Alemanha decidiu-se por reforçar o seu mecanismo interno de autodisciplina constitucionalizando o limite do défice”, disse o ministro, citado pela Lusa. “Do meu ponto de vista todos os estados vão ter de fazer movimentos semelhantes. Não tem de ser necessariamente reproduzindo a norma da constituição alemã, suscitei esse debate, há outros instrumentos e há outras opiniões.”
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Luís Amado disse ainda que “de forma alguma” se sentiu desautorizado quando o primeiro-ministro se declarou contra a constitucionalização da política do défice. “Temos ideias diferentes sobre muita coisa. O facto de haver divergências aqui e ali não tem mais significado do que isso, as pessoas não pensam todas da mesma maneira”, acrescentou.
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Notas do Papa Açordas: Então o sr. sócrates não tem conhecimento de países com a constitucionalição do défice? Ou só conhece a Alemanha, quando lá vai de mão estendida?... Pura miséria socratiana...
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