sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Paradigma da Mobilidade

De um grupo de funcionários do Ministério da Agricultura, afastados pela maldita Mobilidade, recebemos mais um e-mail, que passamos a transcrever:


Acabadinho de tomar conhecimento de mais um facto elucidativo.
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Na Região Centro - Direcção Regional de Agricultura do Centro - um Funcionário afastado também sem a mínima justificação ou fundamentação (e os factos aí estão para quem duvidar) reclamou da sua posição e da sua colocação em situação de mobilidade especial, pelo facto de ter nota superior a outros que tinham sido mantidos nos serviços.
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Este afastamento teve por base a classificação de serviço de 2005.
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Os decisores, como esse critério não lhes serviu para afastar em concreto o Funcionário visado, não tiveram com meias medidas, utilizaram a classificação de serviço de 2006. Quer dizer que alteraram os critérios e os fundamentos (se alguma vez os houve) depois de terminado o processo de saneamento, perdão, mobilidade, visando o afastamento concreto do Funcionário.
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A tudo se têm permitido aqueles que estão envolvidos neste processo (que para já nem qualificativo se lhe deve pôr) que, ao que tudo indica só serve para mascarar a decisão prévia de afastar os Funcionários marcados com o estigma do afastamento.
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PERGUNTA-SE: COMO É QUE ISTO É POSSÍVEL E COMO É QUE ISTO ESTÁ A SER TOLERADO NUM ESTADO DEMOCRÁTICO E DE DIREITO?
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COMO É QUE UMA SOCIEDADE QUE SE DIZ DEFENSORA DOS DIREITOS HUMANOS E DE CIDADANIA PODE TOLERAR E ACEITAR QUE SE PROCEDA A AUTÊNTICOS SANEAMENTOS?
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ALGO VAI TER QUE SER FEITO DE FORMA A QUE A DIGNIDADE DA PESSOA SEJA GARANTIDA NUM ESTADO DEMOCRÁTICO E QUE SE DESEJA DE DIREITO COMO É PORTUGAL.

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