sábado, 6 de agosto de 2011

Novo programa de Português tem na base documento que Nuno Crato considera inútil

-

O novo programa de Português do ensino básico, que entra em vigor em Setembro, incorpora as orientações estipuladas há 10 anos num documento – “Currículo Nacional do Ensino Básico, Competências Essenciais” - que o actual ministro da Educação e da Ciência, Nuno Crato, considera “inútil, mal organizado, palavroso e repleto de orientações pedagógicas que são caducas”, segundo reafirmou em Julho passado.

É um documento “contra o qual eu tenho bramado e continuo a bramar”, acrescentou.

Nuno Crato já anunciou que pretende fazer reformas profundas nos programas de Português e de Matemática, embora tenha frisado que tal não será possível para já. No ensino básico, para ambas as disciplinas foram homologados, nos últimos anos, novos programas para substituírem os que estavam em vigor desde o início dos anos 90. Um dos principais objectivos desta revisão foi o de adaptar os programas ao Currículo Nacional do Ensino Básico, aprovado em 2001, o último ano do segundo governo de António Guterres.

Em resposta a questões do PÚBLICO, o gabinete de imprensa do ministério indicou, num primeiro momento, que o novo programa de Português estava a ser avaliado e confirmou depois que entraria em vigor na data prevista ou seja, em Setembro, no arranque do próximo ano lectivo.

A adopção do novo programa de Matemática foi generalizada no último ano lectivo. O de Português deveria também ter entrado em vigor nessa altura, mas a então ministra Isabel Alçada decidiu adiar por um ano, alegando que este necessitava de ser adequado às metas de aprendizagem que estavam a ser definidas para cada ciclo de ensino.

Notas do Papa Açordas: Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita! Diz o povo e com muita razão. Oxalá o sr. Crato faça com que os alunos fiquem a falar bem o português, e a fazer contas...
-

1 comentário:

Pata Negra disse...

Este ministro não é nenhuma Senhora L(o)urdes! Não fará milagres! Dificilmente fará pior! Mas nós não precisamos de um ministro da Matemática, precisamos dum ministro da educação! E, pelas palavras que temos ouvido dele, parece que apenas percebe de matemática, pouco de português e, já agora, talvez fosse importante ele perceber que o ministério da educação não é um bicho, é um monstro!
Um abraço útil