quarta-feira, 9 de abril de 2008

Ângelo Correia insatisfeito com o actual PSD

Dirigente social-democrata não sabe se regresso à vida política valeu a pena

Ângelo Correia considera “totalmente insatisfatória” a situação do PSD
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O dirigente do PSD Ângelo Correia considerou hoje "totalmente insatisfatória a situação" do partido e disse que não sabe ainda se o seu regresso à vida política activa valeu a pena. O presidente da Mesa do Congresso social-democrata falava aos jornalistas no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), onde decorreu hoje um debate sobre finanças públicas promovido pelo PSD.
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Ângelo Correia apontou dois objectivos para o PSD: "Refazer a qualidade do partido, que foi perdida nos últimos anos, e refazer a necessidade de pensar". Questionado se isso está a ser feito pela direcção de Luís Filipe Menezes, respondeu que "ainda não. Para mim, é totalmente insatisfatória a situação. É preciso o partido dedicar-se muito mais a pensar, a reflectir e a falar com o País".
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"Sem isso, estaremos longe de criar as condições para os portugueses sentirem que somos melhores. Ninguém se intitula melhor do que outros. O que é essencial é provarmos, no trabalho, no estudo, na dedicação, na inteligência, na inovação", acrescentou. De acordo com Ângelo Correia, "o líder do PSD [Luís Filipe Menezes] está empenhado nisso".
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O ex-mandatário nacional da candidatura à liderança do partido de Luís Filipe Menezes referiu que deu "uma volta" na sua vida para regressar à política activa. Interrogado se esse regresso valeu a pena, respondeu: "Só se pode fazer um balanço final quando acabar o mandato desta direcção. Até agora, o meu balanço não é satisfatório, não é". E acrescentou: "Os meses de Janeiro a Março foram três meses perdidos, com disputas internas por razões menores". "Espero que retomemos a linha que tinha sido pensada em Outubro e Novembro. Se isso acontecer, e prevejo que isso aconteça, estaremos no bom caminho", concluiu. (Público)
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Nota do Papa Açordas: Nunca percebemos o motivo pelo qual Ângelo Correia resolveu apoiar Meneses: se, pela sua amizade ou, pelo "pó" que tinha a Marques Mendes...Resta-lhe a porta de saída e ir apoiar o seu empregado: Pedro Passos Coelho...

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