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"Num dia como o de hoje, haverá com certeza muitos portugueses que se interrogam sobre se foi este o País com que sonhámos em abril de 1974." (2009)
"Centenas de trabalhadores são lançados no desemprego, pessoas que até há pouco tempo viviam com algum desafogo pertencem agora ao grupo dos novos pobres, há famílias que não conseguem suportar os encargos com as prestações das suas casas ou a educação dos seus filhos." (2009)
"Persistem desigualdades sociais e, sobretudo, situações de pobreza e de exclusão que são indignas da memória dos que fizeram a revolução de Abril." (2010)
"Os Portugueses perguntam-se todos os dias: para onde é que estão a conduzir o País? Em nome de quê se fazem todos estes sacrifícios? A prova de que se acumulam dúvidas quanto ao futuro do País está no número de jovens que partem. (...) com frequência, os mais qualificados, os mais promissores." (2010)
"Compreendo que muitos cidadãos, ao fim de quase 40 anos de regime democrático, se sintam desiludidos quando confrontam as esperanças de 1974 e as realidades do presente. Vivemos um tempo em que os sonhos do passado parecem ter desaparecido." (2011)
"Não podem ser feitas promessas que não poderão ser cumpridas. Vender ilusões ou esconder o inadiável é travar a resolução dos problemas que nos afligem." (2011)
"É possível vencer se os sacrifícios forem repartidos de uma forma justa." (2011)
"Temos todos o dever de mostrar que somos um país credível. (...) Umas vezes, existe a intenção deliberada de fornecer um retrato negativo do nosso país, evidenciar apenas uma parte da realidade." (2012)
"Do mesmo modo que não se pode negar o facto de os Portugueses estarem cansados de austeridade, não se deve explorar politicamente a ansiedade e a inquietação dos nossos concidadãos. (...) Devemos também reconhecer os objetivos alcançados." (2013)
"Portugal não está em condições de juntar uma grave crise política à crise económica e social em que está mergulhado." (2013)
"Precisamos de um discurso de esperança que mobilize os portugueses para os desafios que temos à nossa frente." (2014)
"Nas últimas décadas, verificaram-se avanços extraordinários no plano social, que devemos preservar para as gerações futuras. (...) Apesar do percurso que fizemos, continuamos insatisfeitos. É saudável que assim seja." (2014)
"A democracia não corre perigo." (2014)
"Num regime democrático, só há um critério para definir a legitimidade dos governantes: o voto expresso nas urnas." (2014)
"É tempo de abandonarmos a política de vistas curtas, ditada pelo taticismo e pelos interesses de ocasião." (2014)
"O 25 de Abril não foi feito para dividir os Portugueses." (2014)
Discursos de Cavaco a 25 de abril"
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)
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