Secretário-geral do PS acusa Governo de não revelar "qualquer sensibilidade social" e, numa visita a Vinhais, alerta para a falta de política de estímulo à produção nacional.
António José Seguro considera que as notícias de membros do Governo favoráveis a mais tempo para os cortes nas funções do Estado indicam que “há ministros que estão de acordo com as posições do PS”.
“Pelos vistos há ministro do Governo que estão de acordo com as posições do PS”, declarou neste sábado o secretário-geral do PS, durante uma visita a Vinhais, Bragança, comentando a notícia do semanário Expresso que dá conta de posições de ministros a pedirem mais tempo para o corte de quatro mil milhões de euros.
No dia em que o Conselho de Ministros começa a discutir as propostas de cortes, o líder do PS, afirmou que “o problema é que quem lidera o Governo, o primeiro-ministro, o ministro das Finanças, inspirados pelo seu teórico do ultraliberalismo, dr. António Borges, não revelam qualquer sensibilidade social”.
“Preparam-se para fazer um corte de quatro mil milhões de euros de um momento para o outro, o que significa que isso não tem em conta as consequências sociais, a destruição de emprego e, sobretudo, o afastamento de muitos portugueses, com menos rendimentos, das funções sociais do Estado, designadamente o serviço público, a Educação pública e a Segurança Social publica”, declarou.
António José Seguro reiterou que “o PS não está aberto a cortes de quatro mil milhões de euros”. “Disse, desde o início, que não seremos cúmplices desse ataque ao Estado social, mas o Partido Socialista espera que o Governo se decida e diga finalmente qual é a sua proposta, pelos vistos há no interior do Governo ministros que estão de acordo com as posições do PS”, acrescentou.
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